Brasil, 8 de junho de 2025
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OpenAI planeja integrar IA na educação superior nos EUA

A OpenAI quer transformar as universidades com assistentes de IA, oferecendo suporte desde a matrícula até a formação final.

A OpenAI anunciou planos ambiciosos para reformular o ensino superior nos Estados Unidos, incorporando suas tecnologias de inteligência artificial em diversas atividades acadêmicas. A estratégia visa criar “universidades nativas de IA”, onde chatbots e assistentes digitais acompanham estudantes e professores ao longo de toda a jornada universitária.

Professores e estudantes com assistentes de IA personalizados

Com a implementação dessa tecnologia, universidades oferecerão bots de estudo específicos para cada disciplina, ajudando alunos a entender conceitos complexos, preparar-se para provas e realizar tarefas acadêmicas com maior autonomia. Professores poderão criar bots de treinamento para entrevistas de emprego e atuar na orientação de carreiras por meio de chatbots de recrutamento.

Ferramentas de suporte e inovação

Estudantes poderão ativar modos de voz nos chatbots para serem questionados oralmente sobre matérias, tornando o estudo mais interativo. Alguns exemplos já utilizados por instituições incluem o SoilSage, chatbot desenvolvido na Universidade de Ohio, que responde perguntas com base em pesquisas científicas, e plataformas que oferecem acesso ilimitado ao ChatGPT, como a Universidade Duke, que lançou sua plataforma interna, DukeGPT.

Expansão e uso das ferramentas de IA nas universidades

Além de integrar chatbots no cotidiano acadêmico, a OpenAI está vendendo serviços premium de IA para docentes e alunos, além de promover campanhas de incentivo ao uso do ChatGPT entre estudantes, mesmo os que nunca tiveram contato com essa tecnologia. Universidades como a Universidade de Maryland e o sistema da Universidade Estadual da Califórnia já adotam essas ferramentas em seus campi, visando preparar os alunos para uma economia impulsionada pela IA.

Controle, riscos e desafios

Pesquisadores alertam que o uso de IA pode enfraquecer habilidades de pensamento crítico, além de levantar questões sobre ética, privacidade e impactos ambientais. Estudos recentes mostram que chatbots, mesmo treinados com materiais confiáveis, podem cometer erros jurídicos relevantes, o que reforça a necessidade do acompanhamento humano na educação.

Perspectivas futuras da IA na educação

Leah Belsky, vice-presidente de educação da OpenAI, afirmou que a IA será parte da infraestrutura essencial do ensino superior, assim como o e-mail institucional hoje. A expectativa é que os estudantes possam levar seus chatbots personalizados para o ambiente de trabalho e utilizá-los ao longo de toda a vida, promovendo uma integração contínua entre educação e carreira.

Especialistas destacam que, embora a tecnologia traga potencial de transformação, é fundamental promover um uso responsável e equilibrado, com atenção às questões de privacidade e às limitações atuais da IA.

Para entender mais sobre essa revolução na educação, acesse a reportagem completa no site do Globo.

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