Uma reportagem publicada pelo G1 destaca como muitas mulheres têm passado longas jornadas de até 14 horas diárias em microtrabalhos online, buscando conciliar o cuidado com os filhos, o trabalho doméstico e a necessidade de gerar renda. Essas atividades incluem assistir vídeos, responder pesquisas de mercado ou impulsionar vendas de produtos em plataformas digitais.
O fenômeno dos microtrabalhos exaustivos na internet
Segundo a matéria, a promessa de uma renda acessível e a flexibilidade de horários atraem muitas mulheres para esse tipo de trabalho. No entanto, a rotina exaustiva e a ausência de direitos trabalhistas muitas vezes dificultam uma vida equilibrada.
Maria Oliveira, especialista em mercado de trabalho digital, comenta: “Essas atividades oferecem uma possibilidade de renda sem sair de casa, mas também escondem uma jornada que muitas vezes ultrapassa o limite do desgaste físico e emocional”.
A busca por renda e os riscos do excesso de trabalho
Mulheres que dedicam uma grande quantidade de horas nesses microjobs relatam dificuldades para estabelecer limites entre vida pessoal e profissional. A pressão por metas, como assistir a uma quantidade específica de vídeos ou atingir um número determinado de vendas, aumenta a sensação de cansaço constante.
Perspectivas e desafios futuros
Especialistas alertam que, embora essas atividades possam ajudar na complementação de renda, é necessário criar políticas que protejam os direitos dessas trabalhadoras e promovam condições de trabalho mais justas. A regulamentação dos microtrabalhos ainda é um tema em discussão no Brasil.
Para saber mais detalhes sobre essa realidade, acesse a reportagem completa no G1.