Brasil, 8 de junho de 2025
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Brasileiros demonstram otimismo com carros voadores, apontando segurança e preço como prioridades

Pesquisa revela que 60% dos brasileiros consideram usar veículos elétricos de decolagem vertical para deslocamentos urbanos e interurbanos

Uma pesquisa realizada pela plataforma MundoGEO em parceria com o Instituto Qualibest indica que 60% dos brasileiros manifestam interesse em utilizar os chamados Electric Vertical Take-Off and Landing (eVTOL) ou carros voadores para viagens curtas e deslocamentos dentro das cidades. O estudo revela que as questões de segurança e acessibilidade de preço estão entre os principais fatores a serem considerados para a adoção dessa tecnologia.

Expectativas e desafios para a adoção de carros voadores no Brasil

Segundo o levantamento, para que os veículos voadores sejam incorporados à rotina dos brasileiros, é fundamental garantir sua segurança, com 42% dos entrevistados mencionando esse aspecto. Além disso, 39% acreditam que o preço acessível será crucial para ampliar o uso desses veículos nas cidades.

Respondentes também destacaram a importância de uma regulamentação adequada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Para 53%, a certificação e a fiscalização da agência são essenciais para que o transporte aéreo urbano seja seguro. Outros pontos considerados fundamentais incluem a fiscalização dos critérios de aeronavegabilidade (37%), a comprovação de treinamento adequado aos pilotos (35%) e a implementação de sistemas que evitem falhas (34%).

Principais trajetos previstos para os carros voadores

O estudo aponta que os deslocamentos mais frequentes em veículos de decolagem vertical seriam entre cidades próximas, com distância de aproximadamente 100 km (67%), além da conexão de voos em diferentes localidades (45%) e viagens dentro de uma mesma cidade (40%).

Perfil dos interessados na tecnologia e avanços no setor

Entre os 830 participantes da pesquisa, que já viajaram de avião, os maiores interessados em aderir aos eVTOL são homens (54%) e pessoas das classes A e B (62%).

O setor de veículos aéreos elétricos vem crescendo rapidamente, com diversas empresas ao redor do mundo investindo no desenvolvimento desses veículos. A brasileira Eve, controlada pela Embraer, é uma das protagonistas do movimento, tendo sido selecionada recentemente pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) para receber uma subvenção de até R$ 90 milhões, destinados ao avanço de seu projeto de carro voador.

Iniciativas da Eve e avanços tecnológicos

O investimento de R$ 191 milhões inclui recursos da Finep, além de contrapartida da Embraer, e será utilizado para aperfeiçoar o protótipo de carro voador de quatro lugares, apresentado na feira Expo Evtol em São Paulo. A Eve prevê iniciar as entregas em 2026 e vem realizando testes de desempenho e segurança com o protótipo, que foi construído na unidade de Gavião Peixoto, no interior de São Paulo.

Controlada pela Embraer, a Eve também apresentou um protótipo de cabine na mesma feira, reforçando seu posicionamento de liderança em soluções de mobilidade aérea urbana sustentável. Segundo Emerson Granemann, fundador e CEO da MundoGEO, “os interesses dos brasileiros pelos carros voadores e a confiança nas empresas fabricantes estão alinhados na busca pela segurança”.

Perspectivas para o setor e exemplos internacionais

Embora o Brasil apresente expectativas altas, outros países também estão avançando na implementação dessa tecnologia. A chinesa Ehang realizou, no ano passado, o seu primeiro voo de veículo não tripulado no Brasil e recebeu autorização da Anac para voos experimentais, enquanto a alemã Lilium enfrentou dificuldades financeiras e entrou com pedido de falência no início de 2024.

Tipicamente, as empresas buscam superar desafios regulatórios, tecnológicos e financeiros para consolidar a mobilidade aérea urbana. A expectativa do setor é de que os veículos voadores possam transformar a mobilidade nas próximas décadas, especialmente em áreas metropolitanas densas.

Para mais informações, acesse o site do O Globo.

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