Brasil, 8 de junho de 2025
BroadCast DO POVO. Serviço de notícias para veículos de comunicação com disponibilzação de conteúdo.
Publicidade
Publicidade

Kim Ng assume liderança na formação da liga profissional de softbol

Ex-diretora do Marlins e pioneira no beisebol, Kim Ng agora promove o crescimento do softbol nos Estados Unidos

Kim Ng, que quebrou barreiras ao se tornar a primeira GM feminina na história do esporte profissional norte-americano, assume agora o comando da nova liga de softbol Athletes Unlimited Softball League (AUSL), com estreia marcada para 7 de junho. Em entrevista a TIME, ela explicou os motivos de seu novo desafio e as estratégias de expansão do esporte, que tem ganhado destaque nas transmissões televisivas e retornará às Olimpíadas em 2028.

De marqueteira do beisebol ao avanço no softbol

A trajetória de Ng no esporte começou no beisebol, onde atuou como GM do Miami Marlins até 2023. Após liderar a equipe por dois anos — incluindo a primeira classificação aos playoffs após 20 anos — ela optou por uma pausa no fim de seu contrato. “Passei oito meses fora, tentando viver a vida além do esporte”, contou Ng. Durante esse período, fez golf, encontros com amigos e refletiu sobre seu futuro profissional.

Por que apostando no softbol?

Ng ressaltou seu compromisso com a promoção da igualdade de gênero no esporte, além de sua conexão pessoal com o softbol, esporte que praticou na juventude e na universidade. “O softbol é muito semelhante ao beisebol, e sempre tive esse vínculo emocional com a modalidade”, afirmou. Sua experiência ajudou a consolidar sua confiança na atual fase de crescimento do esporte feminino nos EUA, impulsionado por avanços sociais e maior visibilidade nas mídias.

Perspectivas de crescimento para o softbol nos EUA

Por que a experiência de Ng é crucial nesse momento de expansão? Segundo ela, a receptividade social a mulheres atletas nunca foi tão positiva. Além disso, ela destaca a importância de criar pontes entre o universo universitário e o profissional, buscando consolidar uma base sólida de fãs e investidores. “Precisamos de pontes que conectem o público universitário ao profissional, para que o softbol cresça de forma sustentável”, comentou.

O papel das novas plataformas

Ng também destacou a importância de plataformas inovadoras, como a AUSL, para ampliar o alcance do esporte. Apoiada por investidores atentos às tendências de consumo esportivo, a liga busca se consolidar como um modelo de sucesso para futuros projetos femininos no esporte. A estratégia inclui transmissões atrativas e o envolvimento de ídolos para fortalecer a conexão com torcedores.

Impactos futuros e expectativas

Com o retorno do softbol às Olimpíadas em 2028, a liderança de Ng pode acelerar sua popularidade. A dirigente acredita que a combinação de maior reconhecimento social, crescimento de audiência e oportunidades comerciais criará um ambiente propício para o desenvolvimento sustentável do esporte. “Queremos que o softbol seja uma oportunidade real para novas gerações de atletas, espectadores e investidores”, concluiu Ng.

PUBLICIDADE

Institucional

Anunciantes