Brasil, 8 de junho de 2025
BroadCast DO POVO. Serviço de notícias para veículos de comunicação com disponibilzação de conteúdo.
Publicidade
Publicidade

Alta rejeição a Lula e Bolsonaro aponta para cenário aberto em 2026

Pesquisa mostra 66% dos brasileiros contra nova candidatura de Lula e 65% para Bolsonaro. Cenário político se torna incerto.

Novos dados da pesquisa Genial/Quaest, divulgados na última quinta-feira, revelam um panorama preocupante para os principais nomes da política brasileira: o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-presidente Jair Bolsonaro. Segundo a pesquisa, 66% dos brasileiros são contrários à candidatura de Lula à reeleição em 2026, enquanto 65% acreditam que Bolsonaro, que é inelegível por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), deve renunciar a qualquer aspiração de nova candidatura e apoiar outro nome no pleito presidencial.

O declínio dos protagonistas

A rejeição ao ex-presidente Lula atinge um dos níveis mais altos desde que ele voltou à presidência, refletindo a insatisfação crescente entre a população. O CEO da Quaest, Felipe Nunes, destaca que, “pela primeira vez, a rejeição ao governo se transforma em rejeição eleitoral a Lula, impulsionando novas candidaturas na direita.” Governadores e aliados de Bolsonaro estão se articulando em busca do apoio do ex-presidente para consolidar suas bases eleitorais, especialmente em um momento em que a popularidade de Lula despenca.

Cenários eleitorais fervilhantes

No atual contexto eleitoral, Lula e Bolsonaro aparecem em empate técnico em cenários de segundo turno. Em uma reedição da disputa de 2022 entre os dois, cada um teria cerca de 41% das intenções de voto. Isso é uma queda significativa na comparação com as pesquisas anteriores, onde Lula liderava com 44% contra 40% para Bolsonaro. Em um confronto entre Lula e o governador Tarcísio de Freitas (SP), os números são semelhantes, com Lula marcando 41% e Tarcísio 40%, também em empate técnico.

A ascensão de novos nomes na direita

Com a popularidade de Lula em queda, surgem outras figuras ligadas à direita como potenciais candidatos. Tarcísio aparece como um nome forte, especialmente porque sua taxa de rejeição (33%) é significativamente menor comparada à de Bolsonaro (55%) e Michelle Bolsonaro (51%). A ex-primeira-dama, por sua vez, se mostra como uma candidata viável, especialmente entre os eleitores que se identificam como “bolsonaristas”, onde conquista 44% da preferência.

Rejeição e apoio ao redor de Lula

A rejeição a Lula chegou a 57%, um aumento de oito pontos percentuais em relação aos índices de janeiro, quando a taxa era de 49%. Em um cenário onde Lula enfrenta Michelle, o petista teria 43% das intenções de voto, enquanto a ex-primeira-dama ficaria com 39%. Os dados revelam ainda que Lula não supera Tarcísio nas simulações, onde ambos estão tecnicamente empatados.

Cenário cauteloso para Eduardo Bolsonaro

A pesquisa revela que o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro está estagnado, com 34% de apoio. Apesar de seu nome estar associado ao ex-presidente, sua presença nas simulações eleitorais não se mostra competitiva. Nunes aponta que “o único nome que não parece ganhar tração ao longo dos meses, nem se mostrar competitivo diante de Lula é o do deputado federal Eduardo Bolsonaro.”

O futuro político no Brasil

Os resultados da pesquisa Genial/Quaest colocam em evidência uma nova dinâmica no cenário político brasileiro, onde a rejeição a figuras como Lula e Bolsonaro pode abrir espaço para novas lideranças. Os governadores e possíveis candidatos estão buscando maximizar suas visibilidades dentro de um eleitorado cada vez mais volátil e insatisfeito. Essa situação deixa a porta aberta para uma série de alternativas políticas em 2026, deixando o eleitor brasileiro atento e apreensivo sobre o que está por vir.

Com a eleição se aproximando, será crucial para Lula e para Bolsonaro reavaliarem suas estratégias políticas e considerar como conquistar o apoio necessário em meio a um ambiente de alta rejeição. O futuro da política brasileira pode estar em transformação, e novas figuras poderão surgir como alternativas viáveis no pleito de 2026.

PUBLICIDADE

Institucional

Anunciantes