A defesa da Nutratta afirmou nesta terça-feira (5) que a fabricante já estava em processo de coleta de lotes de ração junto a consumidores finais e distribuidores, com pleno conhecimento do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Segundo o advogado, o órgão acompanhava uma dessas coletas em um distribuidor de São Paulo, o que torna o ato administrativo de suspeita de contaminação desnecessário, uma vez que a própria empresa havia identificado os lotes e tomado as medidas cabíveis.
Coleta de ração e ações preventivas da Nutratta
De acordo com a defesa, a Nutratta já havia iniciado a coleta de amostras de ração para análises internas e de fornecedores, antes mesmo de o MAPA determinar a suspensão de suas atividades. “A própria empresa agiu de forma proativa, identificando os lotes suspeitos e adotando todas as providências necessárias”, afirmou o advogado, que reforça que a intervenção do órgão foi redundante.
Reação ao anúncio de suspeita de contaminação
A suspensão das atividades e as análises realizadas pelo governo federal vieram após a suspeita de mortes de cavalos relacionadas a uma ração produzida pela Nutratta. A fabricante aguarda os resultados de exames laboratoriais para determinar a causa exata do problema, que gerou grande repercussão na região de Campinas, onde ocorreu a maior parte dos casos.
Contexto e próximos passos
Segundo o Ministério da Agricultura, o procedimento de coleta e análise das amostras busca garantir a segurança de animais e consumidores. A Nutratta, por sua vez, reafirma que cumpriu todas as normas de controle e segurança, e que aguarda o resultado oficial dos testes para esclarecer os fatos.
O caso permanece sob investigação, e a empresa continua colaborando com as autoridades para esclarecer as circunstâncias das mortes e evitar novos incidentes.
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