Brasil, 6 de junho de 2025
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Principais fornecedores de aço dos EUA buscam isenções nas tarifas de Trump

Fornecedor de aço dos Estados Unidos tenta obter isenções nas tarifas de Donald Trump, enquanto negociações internacionais continuam em andamento

Os principais fornecedores de aço para os Estados Unidos estão correndo para obter isenções das tarifas impostas pelo governo de Donald Trump, que elevou os impostos sobre o setor em 50%. Essas negociações ocorrem em meio a tensões diplomáticas com Canadá, México e Brasil, grandes exportadores da commodity.

Guerra comercial e impacto nas exportações

Desde que a tarifa de 50% foi aplicada, quase metade das exportações brasileiras de aço e alumínio para os EUA pode ser afetada, segundo dados divulgados pelo setor. Além disso, o impacto dessa medida também afeta o Canadá, maior fornecedor estrangeiro de aço para os Estados Unidos, que busca negociações para reduzir os efeitos das tarifas.

Diálogo com Canadá, México e Brasil

O primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney, afirmou que as negociações avançam, embora tenha ressaltado que as altas tarifas prejudicam os trabalhadores americanos e a indústria local. Donald Trump impôs tarifas de 50% para proteger setores industriais nacionais, mas esses países progressivamente buscam tratamento diferenciado.

Já a presidente do México, Claudia Sheinbaum, indicou que pode adotar medidas na próxima semana caso as conversas fracassem, enquanto o Brasil aposta em negociações contínuas e na possibilidade de recuperar as cotas comerciais que Trump havia aceitado anteriormente. Segundo fontes próximas ao governo brasileiro, a prioridade é manter o diálogo e evitar tarifas elevadas.

Medidas e estratégias internacionais

Sheinbaum destacou que o México considera a tarifa de 50% injusta, tendo em vista seu déficit na balança comercial com os EUA. Marcelo Ebrard, ministro da Economia mexicano, viajará a Washington nesta sexta-feira para negociar uma possível exclusão do país dessas tarifas e apresentar um “Plano B” em caso de manutenção da medida.

O governo brasileiro também tem interesse em reverter as tarifas, promovendo negociações para reduzir os impostos sobre o aço. Segundo fontes do setor, o Brasil abriu uma investigação de dumping contra importações de aço de países como Alemanha, Japão e Holanda, buscando proteger sua indústria local.

Perspectivas futuras e impacto econômico

O aumento das tarifas norte-americanas gerou instabilidade na relação comercial com parceiros latino-americanos, além de afetar a economia global do setor siderúrgico. Especialistas avaliam que a resolução das negociações pode evitar prejuízos maiores e preservar empregos na região.

O governo do Brasil afirma que continuará buscando acordo com os EUA para diminuir as tarifas e retomar cotas comerciais semelhantes às propostas inicialmente aceitas pelo governo de Trump. As conversas ainda estão em andamento, e o cenário permanece incerto, com a expectativa de que, se necessário, medidas de proteção sejam adotadas para preservar os interesses nacionais.

Para acompanhar essas discussões, consulte Fonte original.

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