O novo treinador da Seleção Brasileira, Carlo Ancelotti, inicia seu desafio nesta quinta-feira (04) contra o Equador, em confronto válido pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. Em coletiva de imprensa antes da estreia, o técnico italiano compartilhou suas impressões sobre a equipe e a abordagem que pretende adotar.
Início promissor com foco no coletivo
Durante a coletiva, Ancelotti foi questionado sobre a identidade da Seleção, um assunto frequentemente debatido entre torcedores e especialistas. Com um sorriso, ele esclareceu sua visão: “Não quero deixar claro o que queremos fazer. Não uma equipe que defende em 4-4-2 ou no 4-3-3. Todos têm que defender, todos juntos. A criatividade que têm os jogadores deve brilhar, mas dentro de uma equipe organizada, tanto com a bola quanto sem ela.”
O desejo do treinador é criar uma equipe que jogue de forma atraente e criativa, valorizando a capacidade de improvisação dos jogadores. “Vamos trabalhar para ter a melhor versão de cada um”, enfatizou.
O papel de Vini Jr e sua importância na Seleção
Um dos destaques da coletiva foi o atacante Vinícius Júnior. Para Ancelotti, o jogador, seu ex-companheiro no Real Madrid, é fundamental para o time. “Está motivado, como sempre. Vamos trabalhar para ter sua melhor versão aqui”, afirmou. Ancelotti ressaltou que, embora Vini Jr tenha enfrentado lesões, ele é um jogador desequilibrante e essencial para o sucesso da Seleção.
A intensa preparação para enfrentar o Equador
Sobre o próximo adversário, Ancelotti elogiou a qualidade do Equador, descrevendo-o como uma equipe bem organizada e compacta. “É um excelente teste. Estamos convencidos de nossa qualidade e devemos demonstrá-la em todos os sentidos”, disse o treinador, reconhecendo a força do jogador Moisés Caicedo, que destaca-se como um dos melhores do mundo atualmente.
Planejamento tático e adaptações
Se adaptando às características dos jogadores convocados, Ancelotti destacou as diferentes dinâmicas que pretende implementar. “Jogando com Richarlison de centroavante é uma coisa, e com Matheus Cunha é outra. Estamos atentos às particularidades de cada atleta e ao que se espera deles em campo.” Isso demonstra um planejamento tático flexível, que pode mudar ao longo das partidas, de acordo com o desempenho e a necessidade.
A combatividade e o trabalho em grupo
Além da parte ofensiva, Ancelotti ressaltou que a defesa será igualmente importante. “Creio que para competir, temos que fazer uma partida completa. Não dá para focar apenas no ataque. Precisamos de uma equipe solidária que compete e trabalha junta”, disse, mostrando que a união entre os jogadores será fundamental para os resultados da Seleção.
A esperança no futuro
Ancelotti não deixou de mencionar a nova geração de jogadores, incluindo o jovem Estevão, que lhe chamou a atenção por seu talento e humildade. “Ele tem características para ser o futuro da Seleção”, elogiou, prometendo um processo cauteloso para integrar os jovens talentos.
O novo comandante encontrou um grupo coeso e motivado: “Conheci a estrutura da CBF e o carinho demonstrado por todos. Tentei passar ideias claras para eles, dando a motivação necessária.” Com essa energia positiva, Ancelotti inicia uma nova era na Seleção Brasileira, buscando unir talento, criatividade e um espírito de equipe à altura da história canarinha.
Com a expectativa em alta, torcedores aguardam ansiosos pelo desempenho do Brasil sob o comando de Carlo Ancelotti, na busca pela vaga na próxima Copa do Mundo.
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