O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) realizou nesta quinta-feira a vistoria da sonda contratada pela Petrobras para perfuração no litoral do Amapá, na Margem Equatorial. A operação visa avaliar as condições ambientais antes do início oficial das atividades de exploração de petróleo na região.
Sonda chega ao Amapá e fase de análise ambiental
A Petrobras estima que a sonda, atualmente em uma unidade no Rio de Janeiro, deve chegar ao litoral do Amapá até o final de junho. Segundo informações da própria empresa, a vistoria do Ibama é uma etapa obrigatória do processo de licenciamento ambiental para atividades de perfuração marítima.
De acordo com o Ibama, a vistoria faz parte da Avaliação Pré-Operacional (APO), fase em que a Petrobras realiza testes e inspeções na região que pretende explorar. A agência ambiental, por sua vez, afirmou que esse procedimento é padrão na autorização de operações nesse tipo de atividade.
Objetivo da vistoria e situação atual do licenciamento
O órgão afirmou que a vistoria não indica a concessão ou negação da licença de exploração na região. Em nota, o Ibama esclareceu que “a vistoria é uma etapa rotineira de qualquer processo de licenciamento ambiental” e reforçou que “não há, no momento, decisão final sobre a liberação da atividade”.
O poço que a Petrobras planeja explorar fica a cerca de 160 km da costa de Oiapoque, no Amapá, e a 500 km da foz do rio Amazonas, formando a bacia conhecida como Foz do Amazonas. A região é considerada estratégica pela estatal para futuras avaliações de reservas de petróleo.
Perspectivas e etapas seguintes
Após a vistoria, o órgão ambiental continuará analisando as informações fornecidas pela Petrobras. A licença de exploração dependerá do cumprimento de todos os requisitos ambientais e da avaliação dos estudos apresentados.
Especialistas destacam que a etapa atual é fundamental para garantir a conformidade e segurança ambiental do projeto. O Ibama ressaltou que o processo de licenciamento é rigoroso e exige cuidados para minimizar impactos na biodiversidade da região.
Para mais informações sobre o andamento do projeto e as ações do Ibama, acesse o site do Ibama ou leia a notícia completa.