O desaparecimento de Robinson Lino, um representante comercial de 33 anos, mobilizou as autoridades e a comunidade em Barrinha, interior de São Paulo. O jovem foi visto pela última vez na madrugada de quinta-feira, 29 de maio, quando deixava sua chefe em um hotel em Ribeirão Preto (SP) e seguia em direção a Matão (SP), onde mora com a mãe. O caso, que ganhou notoriedade nas redes sociais e na mídia, levanta questões preocupantes sobre segurança e desaparecimentos na região.
Linhas de investigação em andamento
A Polícia Civil de Barrinha está investigando o caso sob a supervision do delegado Igor Dorsa. As linhas de investigação incluem a possibilidade de um latrocínio – uma tentativa de roubo que resultou na morte do representante – e um homicídio. “Estamos considerando três hipóteses: latrocínio frustrado, homicídio ou suicídio, embora a última opção ainda não tenha evidências concretas”, explicou o delegado em entrevista.
Após a equipe de resgate não conseguir encontrar Robinson, as buscas em uma área de mata próxima à rodovia onde seu carro foi abandonado foram suspensas. O veículo, um HB20 branco, foi encontrado com o motor fundido, portas abertas e pertencentes pessoais no interior, incluindo documentos e roupas. Desde então, a polícia intensificou as investigações com apoio pericial.
Elementos da investigação
A perícia técnica será crucial para a resolução do caso. O carro de Robinson passa por exames com luminol, que pode detectar vestígios de sangue. Além disso, o celular do empresário foi encontrado no interior do veículo e também será periciado. Imagens de câmeras de segurança da rodovia estão sendo analisadas para esclarecer os eventos que ocorreram na noite em que Robinson desapareceu.
Os familiares e a comunidade estão envolvidos no esforço para encontrar evidências que possam levar à localização do desaparecido. O irmão de Robinson, Rafael Lino, destacou que o jovem estava em viagem a trabalho e sempre mantinha contato regular com a família, o que torna o desaparecimento ainda mais inquietante. “A gente se sente perdido. As informações estão desencontradas e precisamos de respostas”, comentou Rafael.
O papel da comunidade e colaborações
Desde o desaparecimento, várias equipes de busca, incluindo o Corpo de Bombeiros, a Polícia Militar e voluntários, têm se mobilizado na região. A participação da comunidade tem sido fundamental nas buscas e na propagação de informações. Rafael revelou que um morador local encontrou o celular corporativo de Robinson e um cartão bancário em meio à vegetação, levantando a esperança de que novas pistas possam ser descobertas.
A polícia encoraja qualquer informação que possa ajudar nas investigações. Denúncias podem ser feitas anonimamente pelo Disque Denúncia (181) ou pelo número de emergência (190).
O desaparecimento de Robinson Lino
Robinson saiu de casa, em Matão, na quarta-feira (28), para uma reunião de trabalho em Ribeirão Preto e deveria retornar na manhã de quinta-feira. No entanto, ao invés de ir para casa, o carro foi encontrado abandonado em um trecho da Rodovia Carlos Tonani, o que gerou preocupação entre familiares e amigos.
O momento é delicado para a família, que espera por respostas. Com o desdobramento deste caso, o foco da sociedade e das autoridades está na importância de manter a segurança e na necessidade de um maior cuidado nas estradas da região, especialmente para aqueles que viajam a trabalho.
Buscas continuam e a comunidade se mobiliza
Com o término das buscas nas áreas de mata, a esperança agora recai sobre a análise da perícia e as possíveis informações que possam surgir nos dias seguintes. A mobilização da comunidade é um testemunho da solidariedade diante do sofrimento causado pelo desaparecimento de um de seus membros.
Enquanto o caso de Robinson Lino continua a ser investigado, a expectativa é de que a polícia consiga encontrar respostas que ajudem a trazer mais calma a familiares e amigos. O engajamento popular tem sido crucial e mostra que, mesmo em tempos difíceis, a união pode ser um diferencial na busca por justiça e segurança.