A Secretaria de Assistência Técnica e Defesa Agropecuária (Sada), em colaboração com a Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Piauí (Adapi) e a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), realizou uma reunião estratégica na última terça-feira (3) para desenvolver ações de prevenção e controle da influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) no estado.
Objetivos da reunião
Participaram da reunião os coordenadores Simone Lima, de Defesa Animal; Cléber Braga, substituto do Programa de Sanidade Avícola; e Cecília Melo, da Vigilância Epidemiológica, além de técnicos da Secretaria da Saúde. Esta iniciativa faz parte do plano estadual de intensificação da vigilância e monitoramento em áreas reconhecidas como de maior risco para a introdução da doença.
Importância da articulação entre os órgãos
Para Simone Lima, a articulação entre os órgãos estaduais tem um caráter preventivo e busca assegurar uma resposta rápida na identificação e contenção de potenciais focos da influenza aviária. “É fundamental preservar os plantéis avícolas e garantir a segurança sanitária da cadeia produtiva. O Piauí, até o momento, não registra nenhum caso da doença e o consumo de carne de frango e ovos continua seguro para a população”, ressaltou.

Ações preventivas e regulamentações em vigor
As medidas discutidas na reunião estão em conformidade com o decreto nº 23.837, publicado em 19 de maio de 2025, que declara estado de emergência zoossanitária em todo o Piauí. Esse decreto facilita os trâmites para a aquisição de materiais e equipamentos necessários, além da intensificação das ações de vigilância em granjas comerciais, criações de subsistência e áreas mais vulneráveis.
Recomendações à população
Com a preocupação em manter a saúde pública e a segurança da cadeia produtiva, a Adapi orienta a população sobre algumas recomendações importantes:
- Não há registro de casos de influenza aviária no Piauí; as ações em andamento têm caráter exclusivamente preventivo.
- O consumo de carne de frango e ovos permanece seguro, sem risco de transmissão da doença.
- Se houver identificação de aves comerciais ou migratórias que apresentem sintomas neurológicos ou respiratórios, como desorientação ou movimentos circulares, a ocorrência deve ser imediatamente comunicada.
- É crucial não tocar ou manipular aves migratórias que estejam mortas.
Essas orientações visam assegurar não apenas a saúde dos cidadãos, mas também a proteção do setor avícola, que desempenha um papel vital na economia local.
Compromisso com a segurança alimentar
A parceria e o trabalho em conjunto entre a Sada, Adapi e Sesapi ilustram o compromisso do governo do Piauí em promover a saúde pública e garantir a segurança alimentar. As ações preventivas são essenciais para evitar a propagação da influenza aviária e proteger tanto a população quanto os animais, assegurando que os piauiense continuem a consumir produtos avícolas com total confiança.
Com essas medidas, o estado busca não apenas monitorar e prevenir a incidência da doença, mas também fornecer um suporte efetivo aos produtores rurais, que dependem da avicultura para sua subsistência e para o fortalecimento da economia regional.
As autoridades seguem atentas e prontas para atuar em qualquer situação, reafirmando a importância da colaboração entre a saúde pública e a defesa agropecuária em tempos de potencial emergência sanitária.
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