Brasil, 6 de junho de 2025
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Suspeita de envenenamento em Ribeirão Preto gera polêmica na Justiça

Elizabete Arrabaça, suspeita de matar a nora, é mantida presa após declaração sobre o crime.

Em um caso que chocou a cidade de Ribeirão Preto, a aposentada Elizabete Arrabaça, de 67 anos, e seu filho, o médico Luiz Antonio Garnica, estão detidos desde o dia 6 de maio, investigados pelo envenenamento da professora de pilates Larissa Rodrigues, que faleceu em março deste ano. A situação se complica a cada novo desdobramento, especialmente após a recente declaração da suspeita, onde ela alega que a nora faleceu após consumir um remédio contaminado com veneno de rato, sem que nenhuma das duas tivesse conhecimento do produto tóxico. Essa informação foi revelada em uma carta apresentada pela defesa no inquérito.

A defesa e a reação da Justiça

O advogado de Elizabete, Bruno Corrêa, confirmou que a prisão temporária da sua cliente foi prorrogada após análise da Justiça. O juiz da 2ª Vara do Tribunal do Júri considerou que a idosa não preenche os requisitos legais para ter direito a prisão domiciliar. Essa decisão levou Elizabete a ser transferida recentemente para a penitenciária de Mogi Guaçu (SP).

No documento enviado à Justiça, Elizabete esclareceu que tanto ela quanto Larissa adoeceram após tomar o remédio, sem saber que ele continha veneno. Essa versão lança novas interrogações sobre o caso, pois os laudos toxicológicos realizados no corpo de Larissa indicaram a presença de chumbinho, um veneno bastante conhecido em envenenamentos.

A motivação por trás do crime

Segundo investigações da Polícia Civil, o crime pode ter motivações mais profundas. Relatos indicam que Larissa havia solicitado o divórcio de Luiz Antonio, seu marido, e que a descoberta de uma suposta relação extraconjugal de Garnica pode ter gerado tensões familiares que culminaram na tragédia. Autoridades acreditam que a divisão dos bens do casal possa ter sido uma das causas que levaram ao homicídio.

As defesas de Luiz Antonio e Elizabete negam veementemente qualquer envolvimento no assassinato de Larissa e afirmam que os dois são inocentes. O inquérito ainda está em andamento, e a expectativa é que novos detalhes venham à tona nas próximas semanas.

Qualificadoras do crime

Atualmente, a Polícia Civil e o Ministério Público trabalham com a hipótese de que o crime foi cometido com quatro qualificadoras: motivação torpe, uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima, uso de veneno, e a caracterização como feminicídio. Essa classificação é particularmente séria, pois implica em um crime de violência extrema contra a mulher, além de trazer à tona questões sociais sobre o respeito e a dignidade no contexto familiar.

A repercussão do caso na sociedade

O caso de Elizabete e Luiz Antonio reverbera não só no âmbito judicial, mas também tem gerado um intenso debate na sociedade. O que motivou um crime tão brutal dentro de um contexto familiar? Como uma relação que deveria ser de amor e apoio se transforma em tragédia? Essa situação leva a muita reflexão sobre os relacionamentos e a dinâmica familiar nos dias atuais.

A história de Larissa Rodrigues, que agora é lembrada por sua contribuição como professora de pilates, traz uma profunda reflexão sobre questões de segurança, amor e empatia no seio familiar. Resta-nos aguardar o desfecho deste trágico episódio, que certamente deixará marcas na memória de Ribeirão Preto.

As próximas audiências prometem trazer mais respostas sobre os eventos que levaram a esse crime e, independente do resultado, nos lembram da importância da integridade emocional e respeito nas relações interpessoais.

Para mais detalhes e atualizações sobre o caso, os moradores de Ribeirão Preto podem acompanhar as notícias através do canal g1, que está sempre atento às ocorrências da região.

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