Brasil, 6 de junho de 2025
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Advogada brasileira relata agressão por policiais em Portugal durante tentativa de embarque

Priscila, advogada brasileira, afirma ter sido humilhada e agredida por policiais portugueses ao tentar embarcar em voo no Porto

Priscila, advogada brasileira, revelou ter sido vítima de agressões e humilhações por parte de policiais portugueses na manhã desta sexta-feira, no aeroporto do Porto. Ela tentava embarcar para Madri, onde participaria de um congresso, quando seu caso ganhou repercussão nas redes sociais.

Incidente no aeroporto do Porto gera controvérsia

A situação, segundo ela contou ao Portugal Giro, começou quando embarcou com uma mala pequena na cabine do avião, a qual tinha sido liberada no guichê. Ao se aproximar do embarque, foi impedida de seguir viagem por cinco policiais portugueses, que, segundo ela, a abordaram de forma agressiva.

“Estava indo para o assento, mostrando meu lugar ao comissário, quando já havia me desejado boa noite”, relatou Priscila. Ela afirmou que foi humilhada, hostilizada e que sofreu agressões físicas durante o procedimento.

Descrições da agressão e humilhação

Em vídeos publicados nas redes sociais, Priscila relatou ter sido “humilhada, hostilizada e agredida” pelos agentes. Ela mostrou hematomas nos braços e na perna, além de relatar que teve seus pulsos machucados e a blusa rasgada. “Os policiais me hostilizaram, me machucaram no pulso, na canela e rasgaram minha roupa. Eles expuseram meu seio”, afirmou.

Reação e resistência

Ela contou que, após a agressão, conseguiu despachar uma mala maior e foi informada que poderia carregar a bagagem de mão na cabine. Como não aceitou a restrição, chamou a polícia, o que resultou na sua detenção.

“Fiquei quatro horas algemada, com os pulsos marcados. Foi uma grande vergonha, mas não me calei”, declarou. Segundo ela, a polícia tentou retirada do avião sem oportunizar defesa ou diálogo, além de xingá-la durante a procedimento.

Repercussão e silêncio oficiais

Até o momento, a Polícia de Segurança Pública e a companhia aérea irlandesa responsável pelo voo não emitiram comentários oficiais sobre o incidente.

Priscila continuará buscando ações legais contra o ocorrido, reforçando o papel de defensora dos direitos dos imigrantes em Portugal. Sua história trouxe à tona debates sobre o tratamento a estrangeiros no país e a necessidade de garantir seus direitos durante procedimentos aeroportuários.

Perspectivas futuras

O caso pode abrir espaço para investigações sobre a conduta dos policiais envolvidos e colocar em pauta a necessidade de protocolos mais humanizados para situações de conflito em aeroportos portugueses.

Para mais detalhes, acesse a matéria completa no O Globo.

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