Segundo Emanuele Cappellano, presidente da Stellantis, atualmente não há diferença significativa na lucratividade entre SUVs e hatches. A análise revela que fatores como escala de produção, tecnologia aplicada aos veículos e a demanda do mercado influenciam mais os resultados financeiros.
Fatores que impactam a lucratividade dos veículos
Durante entrevista, Cappellano destacou que a forma do carro, seja SUV ou hatch, não necessariamente determina o lucro obtido pelas montadoras. “A lucratividade é muito relacionada a escala de produção, as tecnologias colocadas nos carros e a demanda”, afirmou.
Ele acrescentou que, em alguns casos, veículos menores e de menor preço podem gerar margens maiores por unidade, devido à demanda elevada e aos custos de produção otimizados.
Demandas do mercado e tecnologia
De acordo com o executivo, o sucesso financeiro de um veículo depende também de inovações tecnológicas e do alinhamento com o perfil dos consumidores. “Inovação e aceitação de mercado são determinantes para a rentabilidade de qualquer modelo”, comentou Cappellano.
Implicações para o mercado automotivo
Especialistas avaliam que a estratégia das montadoras deve se concentrar na eficiência de produção e na adoção de tecnologias eficientes, independentemente do segmento do veículo. Assim, o foco é atender às preferências do consumidor e otimizar custos.
O cenário evidencia uma mudança de paradigma na análise de lucratividade no setor automotivo, onde o formato do veículo perde espaço em favor de fatores econômicos e tecnológicos.
Perspectivas futuras
Analistas apontam que, com a maior competitividade e o avanço de tecnologias limpas, a busca por eficiência será o principal diferencial para maximizar lucros, não o segmento específico do carro.
Mais detalhes sobre a declaração podem ser conferidos na reportagem original da G1 Carros.