O montanhista italiano William Boffelli anunciou que quebrou o recorde de velocidade na subida do Mont Blanc, apenas uma semana depois que o francês Benjamin Védrines também havia estabelecido um novo tempo recorde. Utilizando dados de GPS, Boffelli fez a ascensão em impressionantes 4 horas, 43 minutos e 24 segundos, uma conquista que certamente será lembrada na história das expedições de montanhismo.
O novo recorde de velocidade
Na manhã do último sábado, Boffelli partiu de Chamonix e percorreu um total de 32,43 km, superando 3.800 metros de altitude em menos de quatro horas e 45 minutos. O alpinista de 32 anos compartilhou sua conquista nas redes sociais, onde publicou uma foto sua em frente à igreja de Chamonix, juntamente com a trilha de GPS que documentou sua ascensão. “4 horas, 43 minutos e 24 segundos, novo recorde”, descreveu ele em seu post.
Comparação com recordes anteriores
O prestigiado recorde de velocidade na subida do Mont Blanc foi estabelecido anteriormente por Benjamin Védrines, que alcançou o cume em 4 horas, 54 minutos e 41 segundos, melhorando o tempo anterior do renomado montanhista espanhol Kílian Jornet, que havia feito a ascensão em 4 horas, 57 minutos e 40 segundos em 2013. A constante quebra de recordes na montanha revela a evolução das técnicas e equipamentos utilizados por montanhistas, assim como um crescente interesse pela prática.
A reação da comunidade do montanhismo
Após a publicação do novo recorde, a comunidade de montanhistas se manifestou nas redes sociais. Benjamin Védrines, que havia alcançado o recorde uma semana antes, parabenizou Boffelli com um comentário simples: “Magnífico”. O próprio Kílian Jornet, em resposta à conquista, escreveu em italiano: “Grandíssimo”, reconhecendo o feito notável do italiano.
Considerações sobre a validade dos recordes
Embora muitos recordes na montanha sejam estabelecidos usando tecnologia como rastreadores GPS e smartwatches, é importante notar que esses tempos muitas vezes não são reconhecidos oficialmente por federações internacionais de montanhismo. Isso se deve à falta de testemunhas que possam certificar os tempos apresentados. No entanto, com a evolução das tecnologias e aumento da precisão do GPS, tais registros estão se tornando cada vez mais aceitos, especialmente dentro da comunidade de montanhistas.
Conclusão: O espírito competitivo do montanhismo
A disputa pela quebra de recordes no Mont Blanc é um reflexo do espírito competitivo que envolve o montanhismo. Alpinistas como Boffelli e Védrines estão constantemente empurrando os limites do que é considerado possível nas montanhas. O Mont Blanc, sendo uma das montanhas mais icônicas e desafiadoras da Europa, serve como um campo de prova para aqueles que buscam se destacar na prática esportiva.
O futuro das ascensões de velocidade no Mont Blanc parece promissor, com a tecnologia permitindo que montanhistas monitorem seus desempenhos em tempo real. Com cada registro, o montanhismo continua a evoluir, trazendo mais emoção e desafios para os adeptos desse esporte radical.