Brasil, 5 de junho de 2025
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Polícia procura por terceiro suspeito da morte de motorista de aplicativo

A morte de Vagner Santos Ferreira em Senador Camará levantou preocupações sobre a segurança dos motoristas de aplicativo no Rio.

No dia 26 de maio, o motorista de aplicativo Vagner Santos Ferreira, de 39 anos, foi fatalmente baleado na cabeça em Senador Camará, Zona Oeste do Rio de Janeiro. O crime ocorreu após Vagner aceitar uma corrida solicitada por criminosos. De acordo com as investigações, dois suspeitos já foram detidos, enquanto um terceiro homem, que saiu da prisão apenas 10 dias antes do assassinato, ainda está foragido.

A tragédia de Vagner Santos Ferreira

Vagner foi baleado em um momento de sua rotina que deveria ser comum e seguro. Ele havia pego um chamado de corrida na estação de trem de Realengo e se dirigia até o bairro de Senador Camará, com o destino final na Rua Nova Guiné. No entanto, antes de chegar ao seu destino, foi alvejado na cabeça por um dos assaltantes na Rua Júlio de Melo, o que culminou em sua morte, após ser transferido entre dois hospitais sem conseguir realizar a tomografia que necessitava para tratar os ferimentos.

Envolvimento dos suspeitos

As autoridades identificaram os envolvidos na trágica ocorrência. Fábio Rodrigues Netto Júnior, de 24 anos, é considerado um dos principais suspeitos do crime. Ele saiu da prisão no dia 17 de maio sob o benefício da Visitação Periódica ao Lar (VPL), mas não retornou ao sistema penitenciário. Fábio e seus cúmplices, Matheus Ferreira dos Santos, de 18 anos, e Hiago Sirino dos Santos, de 22 anos, teriam arquitetado o plano com o objetivo de roubar o carro de Vagner e realizar transferências bancárias da conta da vítima, além de levar outros pertences.

O modus operandi da quadrilha

A quadrilha utilizou a conta de uma mulher para solicitar a corrida. No desenrolar do ato criminoso, Vagner foi rendido por dois homens armados. Relatos indicam que a intenção dos assaltantes era clara: obter lucro com o carro roubado, revendendo-o para traficantes na Favela do 38, em Bangu. Durante a corrida, Vagner teve sua carteira levada e, mesmo com o assalto, seu celular foi deixado para trás, o que levanta questões sobre o planejamento do crime.

O histórico do aplicativo mostra que a corrida teve início na estação de Realengo e durou apenas 27 minutos antes de ser cancelada. A tragédia de Vagner não apenas ceifou uma vida, mas também gerou uma onda de insegurança entre os motoristas de aplicativo no Rio de Janeiro.

Impacto na comunidade e segurança dos motoristas

A morte de Vagner Santos Ferreira traz à tona uma questão crítica: a segurança dos motoristas de aplicativo. Em um cenário em que a popularidade desses serviços cresce, relatos de violência e criminalidade têm aumentado, fazendo com que muitos motoristas se sintam vulneráveis. A facilidade de contatar um motorista através de aplicativos não necessariamente se traduz em segurança durante as corridas.

Com a polícia em busca do terceiro suspeito, a expectativa é que os esforços das autoridades resultem em justiça para Vagner e segurança para outros motoristas que, semelhantes a ele, arriscam suas vidas diariamente para sustentar suas famílias.

Conclusão e busca por justiça

Enquanto a investigação prossegue, familiares e amigos de Vagner clamam por justiça. O envolvimento de indivíduos com antecedentes criminais evidencia a necessidade de um olhar mais atento às políticas de segurança pública, especialmente em um contexto urbano repleto de desafios. Nesse cenário, a sociedade clama não só por respostas, mas também por soluções que garantam a proteção de todos os trabalhadores, como os motoristas de aplicativo, que enfrentam riscos na linha de frente da mobilidade urbana.

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