Brasil, 3 de junho de 2025
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Governo realiza bloqueios de mais de R$ 21 bilhões no orçamento de diferentes ministérios

Medida visa conter despesas ao mesmo tempo em que mantém áreas essenciais com recursos mínimos, segundo governo federal

O governo brasileiro anunciou nesta semana um bloqueio de despesas de mais de R$ 21 bilhões em diversos ministérios e órgãos públicos, incluindo saúde, defesa, educação e infraestrutura. A medida faz parte de uma estratégia para controlar o crescimento do déficit fiscal, conforme divulgado pela Secretaria do Tesouro Nacional.

Distribuição dos blocos orçamentários por ministério

De acordo com dados oficiais, os ministérios que tiveram maiores contingenciamentos foram o Ministério da Educação, com corte zero, e o Ministério da Defesa, com bloqueio de R$ 2,6 bilhões. Outros órgãos, como o Ministério da Saúde e a Fazenda, tiveram bloqueios de aproximadamente R$ 2,37 bilhões e R$ 1,41 bilhão, respectivamente.

Principais ministérios afetados

  • Ministério da Defesa: R$ 2,6 bilhões
  • Ministério da Fazenda: R$ 1,41 bilhão
  • Ministério das Relações Exteriores: R$ 582 milhões
  • Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome: R$ 2,1 bilhões
  • Ministério das Cidades: R$ 4,3 bilhões

Segundo o governo, o bloqueio visa garantir o cumprimento da meta fiscal estabelecida para o ano. “Essa é uma medida responsável e temporária, que busca manter o equilíbrio das contas públicas sem afetar setores prioritários”, justificou o Ministério da Economia em nota oficial.

Impactos e consequências do bloqueio orçamentário

Especialistas alertam que o bloqueio de recursos pode impactar programas sociais, obras de infraestrutura e investimentos em saúde. “Reduções abruptas podem prejudicar ações essenciais, sobretudo em setores como saúde e assistência social”, avalia Ana Lima, economista do Instituto de Estudos Econômicos.

O bloqueio também reforça a preocupação com a garantia de recursos para áreas cuja demanda cresce, como saúde, que possui uma dotação de R$ 2,37 bilhões, mesmo com corte significativo. Diversas entidades e parlamentares criticaram a medida, alegando que ela compromete a prestação de serviços públicos importantes.

Próximos passos e reforço do controle de gastos

O governo anunciou que revisará periodicamente os cortes e ajustará os bloqueios conforme a arrecadação e o cenário econômico. Planeja também implementar medidas de austeridade fiscal para manter o equilíbrio das contas públicas ao longo do ano.

Para mais detalhes, acesse a matéria completa no site do G1.

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