Brasil, 1 de junho de 2025
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Idosa sofre golpe da ajuda em agência bancária em Guarujá

Uma dona de casa de 63 anos foi vítima do golpe da ajuda em Guarujá (SP). Veja os detalhes desse crime e dicas de prevenção.

Uma dona de casa, de 63 anos, viveu um momento de grande aborrecimento ao cair no golpe conhecido como “golpe da ajuda”, em uma agência bancária na cidade de Guarujá, no litoral de São Paulo. O caso aconteceu na Praça 14 Bis, onde a idosa se sentiu desconfortável ao ver que o caixa eletrônico estava configurado em inglês e acabou aceitando a ajuda de um desconhecido, que se apresentou como um cliente. O que parecia ser uma mão amiga se revelou uma armadilha, resultando em um prejuízo significativo para a vítima.

O golpe da ajuda

A idosa, que preferiu não se identificar, relatou que nunca acostumou-se a acolher ajuda de estranhos, mas, surpreendentemente, acabou cedendo a este impulso. “Estou muito envergonhada de ter caído nesse golpe. Sempre alertei os meus filhos e netos para nunca aceitarem nada de estranhos”, lamentou a mulher. Ela descreveu a cena que se desenrolou em frente ao caixa eletrônico, onde um homem, que parecia ser um cliente comum, a convenceu a mudar de máquina. O que se seguiu foi um processo engenhoso de distração que culminou no saque e em um empréstimo em sua conta bancária.

De acordo com a idosa, o golpista a distraiu enquanto realizava as transações fraudulentas. “Quando ele saiu, puxou meu cartão da máquina e jogou na outra máquina ao lado e falou: ‘Vai nesse daqui, que esse daí não está prestando não’. Fiquei parada e ele foi embora”, contou.

O prejuízo e a ação do banco

Após a saída dos golpistas, a vítima percebeu que R$ 1,5 mil haviam sido subtraídos de sua conta. Somente ao acessar outro caixa eletrônico, onde o sistema estava funcionando, ela se deu conta do rombo em suas economias. “Graças a Deus não foi muito [dinheiro]. Quer dizer, é muito para a gente que não tem tanto”, lamentou a mulher.

Procurando reverter a situação, a dona de casa se dirigiu à agência bancária na segunda-feira seguinte para relatar o ocorrido. O Bradesco, em nota, classificou o episódio como uma ação externa de engenharia social, onde os golpistas se passam por funcionários do banco para induzir clientes a realizarem transações. De acordo com a instituição financeira, as imagens de segurança estão sendo analisadas para avaliar a possibilidade de reembolso.

Avanços nas campanhas de conscientização

O Bradesco também ressaltou a importância da conscientização sobre os golpes. A instituição destacou que nem a empresa nem sua inteligência artificial, a Bia, solicitam informações sensíveis, como senhas de segurança, por telefone. Os clientes são incentivados a reportar mensagens suspeitas e a participar de campanhas de prevenção de fraudes. “Como ação preventiva, fazemos campanhas de conscientização e interação com as empresas de Telecon para combater fraudes”, explicaram representantes do banco.

Alertas e parâmetros de segurança

A idosa não está sozinha em sua experiência. O aumento dos relatos de estelionatos, como esse, mostra a necessidade de comunidades mais informadas e preparadas para lidar com tais situações. O caso dela também ressaltou a preocupação com a segurança de idosos, que frequentemente se tornaram alvos fáceis para golpistas. Além de relatar o golpe, a dona de casa registrou um boletim de ocorrência e espera que mais pessoas sejam alertadas sobre os riscos.

O golpe da ajuda é um exemplo claro do que pode acontecer quando a atenção é desviada. A ação rápida dos golpistas, combinada com o estado emocional da vítima, criou uma situação vulnerável que resultou em perdas financeiras. Em momentos como esse, a prudência e a escolha de não aceitar ajuda de desconhecidos, especialmente em locais vulneráveis como agências bancárias, podem ser a diferença entre a segurança e o prejuízo.

Assim, fica o aprendizado: o cuidado ao utilizar serviços bancários, especialmente em máquinas de autoatendimento, e a importância de estar sempre alerta em situações que envolvam interações com estranhos são fundamentais para evitar ser próximo a golpes que visam explorar a confiança das pessoas.

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