Brasil, 1 de junho de 2025
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Relíquias de bispos são incorporadas à cruz peitoral de Leão XIV

Relíquias de quatro bispos foram inseridas na cruz peitoral do Papa Leão XIV, simbolizando proteção e continuidade na fé.

No dia da sua eleição, Leão XIV recebeu uma cruz peitoral de prata do Círculo de São Pedro, que agora guarda os fragmentos de ossos de quatro bispos ilustres: São Leão Magno, Santo Agostinho, São Tomás de Vilanova e o Beato Anselmo Polanco. Essa obra é um gesto simbólico que reflete o desejo do Papa de se conectar com sua herança religiosa e a proteção de seu homônimo.

Os bispos que marcam a história da Igreja

São Leão Magno, considerado um dos grandes doutores da Igreja, viveu entre os séculos IV e V. Durante sua vida, ele foi crucial para promover a unidade da Igreja, combater heresias e estabelecer a primazia do bispo de Roma. Leão XIV, que é seu sucessor, encontra-se agora ligado a esse legado, tendo suas relíquias incorporadas à cruz que representa sua autoridade papal.

Outros dois bispos, Santo Agostinho e São Tomás de Vilanova, também têm uma importância significativa na história e espiritualidade cristã. Agostinho, que foi um importante filósofo e teólogo, escreveu obras que fundamentaram a doutrina cristã, enquanto São Tomás de Vilanova, conhecido por sua caridade e dedicação aos pobres, exemplificou o amor ao próximo em suas ações. O Beato Anselmo Polanco, embora menos conhecido, é igualmente venerado por sua vida de fé e martírio.

Relíquias dos quatro bispos na cruz peitoral do Papa Leão XIV
As relíquias de São Leão Magno, Santo Agostinho, São Tomás de Vilanova e do Beato Anselmo Polanco

A iniciativa do padre Silvestrini

A ideia de incorporar essas relíquias à cruz peitoral partiu do padre Bruno Silvestrini, guardião do sacrário apostólico. O religioso, compreendendo o desejo de Leão XIV de se sentir próximo a Leão Magno, encomendou uma nova cruz que abrigasse as relíquias dos quatro bispos. Para isso, ele buscou a expertise de Antonino Cottone, um especialista em relicários que já havia realizado trabalhos similares anteriormente.

A confecção da cruz relicária
A confecção da “cruz relicária”

Detalhes da confecção da cruz relicária

Em um trabalho minucioso, Antonino Cottone utilizou técnicas tradicionais de relicário para criar a pequena cruz que cercaria as relíquias. Compreendendo a relevância dos materiais, ele usou filigranas de papel dourado sobre moiré vermelho, criando uma bela peça decorativa que abriga as relíquias de maneira respeitosa e artística. Em apenas duas horas, Cottone fez um trabalho que não apenas destaca as relíquias, mas também adorna a cruz que representa a fé de milhões de católicos ao redor do mundo.

Antonino Cottone enquanto prepara as relíquias
Antonino Cottone enquanto prepara as relíquias para serem inseridas na cruz peitoral do Papa

A entrega ao Papa Leão XIV

Após finalizar o trabalho, Cottone entregou com emoção a cruz peitoral a Leão XIV. O momento foi de grande significância para ambos, simbolizando não apenas a continuidade da tradição religiosa, mas também a ligação íntima entre passado e presente na Igreja Católica. Ao colocar a cruz em seu pescoço, o Papa não apenas aceitou um presente material, mas também um legado espiritual que une seu papado aos de grandes líderes da Igreja.

Antonino Cottone entrega a cruz peitoral ao Papa
Antonino Cottone entrega a cruz peitoral na qual inseriu as relíquias dos quatro bispos queridos ao Papa Leão XIV

Esse gesto revitaliza a conexão entre a liderança atual da Igreja e suas raízes históricas, convidando os fiéis a refletirem sobre a continuidade e a fé que transcende gerações.

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