Minas Gerais anunciou nesta terça-feira (27) a confirmação de um caso de gripe aviária em aves ornamentais na região metropolitana de Belo Horizonte. A medida ocorreu após a identificação do vírus em um sítio, levando o governo a decretar situação de emergência sanitária animal no estado.
Medidas emergenciais para controle da gripe aviária
Segundo o governo estadual, a decisão de declarar a emergência sanitária visa garantir ações rápidas e eficientes de prevenção, contenção e enfrentamento da doença. De acordo com o Plano de Contingência da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP), firmado em 2022 entre o Brasil, estados e setor produtivo, estão sendo realizadas vistorias, medidas sanitárias, ações de biossegurança em granjas e rastreamentos.
Garantia de segurança para aves e humanos
O vice-governador de Minas Gerais, Matheus Simões, afirmou que todas as ações necessárias estão sendo tomadas para evitar a contaminação das aves destinadas ao comércio. Em vídeo divulgado pela assessoria, ele declarou: “Não há risco de contágio humano pelo consumo de carne ou ovos, mas o risco existe para quem convive com aves confinadas”.
Ações preventivas e controle de ovos férteis
Há cerca de 15 dias, o governo mineiro descartou 450 toneladas de ovos férteis provenientes de Montenegro, no Rio Grande do Sul, após a confirmação do vírus da influenza aviária de alta patogenicidade no município. A medida foi preventiva, já que os ovos não eram destinados ao consumo humano, mas à produção de aves.
Importância do setor de ovos em Minas Gerais
Minas Gerais é o segundo maior produtor de ovos do país e ocupa a quinta posição na produção de galináceos. O governador ressaltou a importância do setor para a economia estadual e a necessidade de ações rápidas e firmes para conter a disseminação do vírus.
Perspectivas futuras e monitoramento contínuo
O governo reforçou a continuidade das ações de vigilância e controle, com o objetivo de evitar a expansão do vírus e proteger a saúde animal e pública. Autoridades de saúde afirmam que o risco de transmissão ao ser humano permanece baixo, desde que as recomendações de biossegurança sejam seguidas rigorosamente.
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