O Manchester United teve um encerramento de temporada para ser esquecido. Na última partida da Premier League, o time ficou apenas na 15ª posição, marcando sua pior campanha na história da competição. Com a temporada cheia de desafios e desilusões, o clube já anunciou as primeiras saídas: o zagueiro Victor Lindelof, o defensor Jonny Evans e o meia Christian Eriksen não terão seus contratos renovados. Após a partida de domingo, Eriksen, um dos símbolos da equipe, admitiu a frustração do ano, mas também pontuou que o elenco possui qualidade e pode melhorar a sua performance na próxima temporada.
Piores momentos e apoio incondicional da torcida
Em uma análise franca, Eriksen comentou sobre o apoio dos torcedores mesmo nos momentos mais difíceis: “Tivemos sorte em não cairmos de divisão depois desta temporada que fizemos. Agradeço aos torcedores, que poderiam ter ficado desapontados conosco, mas surpreendentemente, apoiaram bastante durante todo o caminho”, disse o jogador ao The Guardian.
A última oportunidade do Manchester United de conquistar um título nesta temporada culminou em uma amarga derrota para o Tottenham, que impediu o time de levantar a taça da Europa League. O revés teve um forte impacto no clima do clube, intensificando as discussões sobre uma necessária reformulação.
Movimentações no mercado de transferências
Com a temporada chegando ao fim, a direção do Manchester United já se movimenta em busca de reforços. O foco inicial da equipe é a contratação do brasileiro Matheus Cunha, atacante do Wolverhampton e da seleção, para melhorar a linha de frente. Segundo o jornalista Fabrizio Romano, o clube está preparado para pagar a multa rescisória do jogador, estimada em £ 62,5 milhões (cerca de R$ 480 milhões), e espera que o atleta assine um contrato até junho de 2030, com a opção de renovação até 2031.
Reformulação e saída de grandes nomes
As mudanças não pararam por aí. Os planos para a próxima temporada incluem uma venda em massa de jogadores, com todos os titulares a disposição, incluindo Bruno Fernandes, Casemiro e outros atletas de destaque. Segundo o tabloide The Sun, esta abordagem visa reduzir a folha salarial do clube, que atualmente é de £ 172,4 milhões (R$ 1,3 bilhão), enquanto se evita violações das regras de sustentabilidade financeira da Premier League.
A derrota na final da Europa League não apenas fechou as portas para títulos, mas também infligiu um golpe financeiro. Com a eliminação, o Manchester United perdeu a vaga na Liga dos Campeões, resultando em uma perda estimada de £ 100 milhões (R$ 775 milhões). Essa crise aprofundou ainda mais a necessidade de uma reformulação ampla dentro do clube.
Desafios e expectativas para o futuro
Apesar dos pesares, o técnico Ruben Amorim, que viveu sua primeira temporada à frente do Manchester United, se ofereceu para deixar o cargo sem compensação, numa demonstração de comprometimento com a reestruturação. Contudo, recebeu o apoio da diretoria, que confia em sua capacidade de liderar um processo de reconstrução eficaz.
Com a atenção voltada para o futuro, as próximas semanas serão decisivas para o Manchester United. As movimentações no mercado de transferências estão apenas começando, e torcedores esperam que as decisões tomadas pela diretoria conduzam o time de volta ao seu caminho de sucesso e conquistas. A expectativa é que a reconstrução não só melhore a qualidade do elenco, mas também recupere a confiança da torcida, que se manteve leal durante tempos difíceis.
Com sua reputação em jogo, o Manchester United tem a missão de transformar o pesadelo da atual temporada em um novo começo promissor para a equipe. A esperança é que novas contratações e uma nova mentalidade tragam de volta os dias de glória ao clube inglês.