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A atual situação na Faixa de Gaza, marcada por conflitos violentos, tem sido um tema de crescente preocupação humanitária. O vigário da Custódia da Terra Santa, Pe. Ibrahim Faltas, levantou a voz em defesa das crianças, que se tornaram as maiores vítimas nesse cenário de devastação. Ele descreve de forma comovente a realidade cruel que as crianças enfrentam, onde “a idade mais bela e verdadeira da vida é manchada pela imoralidade da violência e pelo absurdo do ódio”.
Crianças como vítimas da guerra
Em um relato emocionante, Pe. Ibrahim Faltas conta a tragédia do pequeno Adam, o único sobrevivente de uma família de dez irmãos que foram mortos em um ataque aéreo. Adam perdeu não apenas seus nove irmãos, mas também o lar, e agora carrega o peso da solidão e do trauma. No momento do ataque, a casa da família foi destruída, e Adam e seu pai, Hamdi, chegaram ao hospital em estado crítico. Enquanto isso, a mãe de Adam, Alaa, estava de plantão salvando vidas no Nasser Medical Complex, um hospital sobrecarregado por feridos e com escassez de recursos.
O valor da vida em meio ao conflito
Pe. Ibrahim Faltas questiona a lógica que transforma crianças inocentes em “inimigos”, refletindo sobre a natureza do amor e do cuidado materno que supera a violência. Ele ressalta que a vida em Gaza deve ser valorizada da mesma forma que a vida de qualquer ser humano ao redor do mundo. O ódio, que se arraigou profundamente, é retratado como um veneno que corrói o tecido da humanidade e deve ser combatido com determinação.
A mensagem de esperança em meio ao desespero
Mesmo diante de tanta perda, Alaa representa a resistência e a esperança. Embora seu coração esteja despedaçado pela dor da perda, ela continua a dar amor às crianças que ainda estão ao seu redor, fazendo o possível para semear a paz em meio ao caos. O artigo de Faltas destaca o papel vital das mulheres como “tecelãs de paz”, pois são elas que, mesmo em circunstâncias adversas, tendem a promover cuidado, amor e compaixão.
O papel vital da compaixão
Pe. Ibrahim Faltas enfatiza que as crianças, quando protegidas do ódio e do sofrimento, podem se tornar futuras gerações de paz. “As crianças, todas as crianças, quando são amadas e protegidas, tornam-se homens e mulheres de paz”, escreve Faltas. Essa mensagem ressoa em um momento em que o mundo precisa se unir para acolher os necessitados e promover a paz.
O vigário termina seu apelo abordando a necessidade urgente de erradicar o ódio e buscar a paz através da compaixão e do amor. Ele clama pela humanidade para que não se esqueçam das dezenas de vidas inocentes perdidas em conflitos e para que suas vozes sejam ouvidas. O chamado de Faltas ecoa não apenas em Gaza, mas em todas as áreas do mundo onde a guerra e a violência redefinem a infância e o futuro.
A vida de cada criança deve ser valorada, pois, como lembra Faltas, elas não são inimigas, mas sim o futuro que deve ser protegido a todo custo.
Pe. Ibrahim Faltas, em sua posição como vigário, não só denuncia a brutalidade da guerra, mas também oferece uma mensagem clara de esperança e uma necessidade de ação, pedindo que todos reconheçam a igualdade e o valor da vida em qualquer parte do mundo.
Para mais informações sobre esta perspectiva humanitária e o sofrimento das crianças em Gaza, acesse o link aqui.
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