A família Batista queria pagar inicialmente US$ 2,2 bilhões pela fatia da Paper na companhia, enquanto o empresário indonésio Jackson Wijaya pressionou por um pagamento de até US$ 2,9 bilhões. Embora a diferença entre as propostas pareça pequena, ela equivale a quase dez lojas Casas Bahia.
O desfecho da disputa pelo valor da Paper
Após negociações intensas, as partes concordaram com o valor de US$ 2,6 bilhões, o mesmo que uma operação de venda de uma Natura, um dos maiores nomes do setor de cosméticos no Brasil. Segundo fontes próximas às negociações, a decisão foi tomada para evitar um impasse que poderia prejudicar ambas as partes.
Segundo o O Globo, o acordo chegou após uma espécie de “paz” entre as famílias envolvidas, encerrando a disputa financeira que se arrastava há meses.
Implicações do acordo no mercado
O valor estabelecido indica o nível de interesse de investidores estrangeiros no mercado brasileiro de papel e celulose, refletindo a valorização de empresas do setor. Especialistas avaliam que a negociação pode abrir portas para futuras aquisições na indústria.
Perspectivas futuras
A expectativa agora é que a Paper continue suas operações normalmente, com possibilidades de expansão no mercado global, especialmente na Ásia e Europa. O impacto da negociação também levanta discussões sobre o papel de investidores estrangeiros em negócios brasileiros.