Brasil, 28 de maio de 2025
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Pacientes com diabetes enfrentam altos custos na falta de insumos

Falta de insumos na rede pública faz pacientes de diabetes em Franca gastarem até R$ 35 mil por mês.

Em meio a um cenário preocupante, pacientes com diabetes na cidade de Franca, em São Paulo, estão enfrentando despesas exorbitantes devido à falta de insumos na rede pública de saúde. O problema se agrava a cada dia: muitos desses indivíduos, que dependem da compra de insumos como insulina e tiras para medição de glicose, estão desembolsando até R$ 35 mil por mês para garantir sua sobrevivência e qualidade de vida. A situação alarmante chama a atenção não apenas pela quantidade de dinheiro envolvido, mas, principalmente, pelo impacto emocional e físico que essa realidade impõe a milhares de pessoas.

A gravidade da situação para os pacientes

A falta de recursos na rede pública de saúde, especialmente em relação aos insumos necessários para o tratamento de diabetes, é um reflexo de um sistema em crise. Muitos pacientes relatam que, ao tentarem acessar o tratamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS), esbarram em burocracias e atrasos que comprometem a continuidade do tratamento. “A partir do momento que existe essa ordem judicial, o procedimento é o mesmo, de comunicar ao juízo o não cumprimento do fornecimento dessas mediações, seja insumos ou equipamentos”, explica um advogado especializado em saúde, ressaltando a importância dos pacientes registrarem todas as compras de insumos com o objetivo de conseguir reembolsos e garantir a obtenção dos produtos essenciais.

Impactos financeiros e emocionais

A realidade financeira desses pacientes é alarmante. Com muitos deles precisando utilizar suas economias ou até mesmo recorrer a empréstimos para conseguir arcar com essas despesas, a pressão psicológica também se torna um fator importante. A ansiedade e o estresse gerados pela necessidade constante de compra dos insumos, somados ao medo de não conseguir o tratamento adequado, são desafios diários que muitos enfrentam. “É desgastante saber que, além de cuidar da minha saúde, tenho que me preocupar com o quanto vou gastar todo mês”, desabafa uma paciente que prefere permanecer anônima.

O papel das autoridades e a necessidade de ações

Diante dessa situação crítica, a demanda por ações governamentais torna-se urgente. A população pede que as autoridades tomem providências para garantir um fornecimento adequado de insumos na rede pública. “É necessário que haja um planejamento melhor e recursos destinados para a saúde, pois não é aceitável que as pessoas dependam do pagamento de altos valores para conseguir o que é básico para sua saúde”, clama um representante de uma associação de diabetes da região. A pressão sobre os gestores públicos se intensifica, especialmente com os relatos de cidadãos que passam por dificuldades financeiras significativas por conta dessa falta de insumos.

Alternativas e soluções

Enquanto o problema não é resolvido, algumas alternativas surgem como possíveis soluções. Grupos de apoio e associações de pacientes têm promovido campanhas de arrecadação para ajudar os que mais sofrem com a falta de recursos. Além disso, iniciativas de conscientização sobre a importância do tratamento e do acesso aos insumos têm sido realizadas com o objetivo de mobilizar a sociedade e despertar a atenção dos meios de comunicação e das autoridades. “A união dos pacientes é fundamental. Precisamos nos apoiar, compartilhar nossas experiências e lutar por um sistema de saúde que funcione para todos”, afirma uma das fundadoras de um grupo de apoio local.

Conclusão: a necessidade de mudança

O drama vivido pelos pacientes com diabetes em Franca é um reflexo das falhas no sistema de saúde público. A pressão financeira e emocional é insustentável e, em última análise, coloca em risco vidas que dependem de tratamento adequado. É um chamado à ação, tanto para os pacientes, que precisam buscar apoio e informação, quanto para as autoridades, que têm a responsabilidade de garantir que todos tenham acesso ao tratamento necessário. Há uma necessidade premente de mudanças que assegurem a qualidade de vida de milhares de pessoas e que tratem a saúde como um direito fundamental, e não um privilégio.

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