O Piauí se destaca mais uma vez ao iniciar uma nova fase na formação de professores para o ensino de Inteligência Artificial (IA) nas escolas da rede estadual. Nesta etapa, 21 educadores, representando cada uma das Gerências Regionais de Educação, estão recebendo capacitação para se tornarem multiplicadores, com a missão de acompanhar e orientar novos professores na implementação da disciplina de IA.
Um avanço na educação do Piauí
Atualmente, cerca de 740 professores estão envolvidos no programa de formação SeducIA, desenvolvido pela Secretaria da Educação (Seduc), em parceria com instituições como a Unipampa, UFRGS e o Instituto Federal Farroupilha. Essa iniciativa coloca o Piauí na vanguarda da educação ao ser o primeiro estado das Américas a tornar a IA uma disciplina obrigatória na educação básica, contribuindo para a modernização do ensino e preparando os alunos para os desafios do mundo digital.
Uma rede de formação continuada
A nova fase da formação é fruto de uma colaboração entre a Seduc, a Secretaria de Inteligência Artificial (SIA), a Universidade Estadual do Piauí (Uespi), a Universidade Federal do Piauí (UFPI), o Instituto Federal do Piauí (IFPI) e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (Fapepi). O intuito é estabelecer uma rede sólida de formação continuada, onde os profissionais não apenas aprendem, mas também orientam o uso pedagógico da IA de maneira contextualizada e criativa.
Vinícius Machado, coordenador do programa SeducIA, destaca que o propósito é que os docentes compartilhem os conhecimentos adquiridos em suas escolas, ampliando o alcance da formação e promovendo a modernização da educação pública em todo o Piauí. “A estrutura da formação foi planejada para garantir capilaridade e impacto real na prática docente”, afirma Machado.
Detalhes da formação e resultados
A formação é composta por três módulos, com atualizações oferecidas de forma contínua. Ao concluir a capacitação, os educadores terão ainda acesso a programas de aperfeiçoamento e especialização, garantindo que o ensino de IA se torne uma parte integrante da rotina escolar, equiparando-se a disciplinas tradicionais como a matemática e a língua portuguesa.
Os resultados começam a se manifestar. Segundo Vinícius, “os alunos estão se mostrando mais criativos e utilizando as ferramentas de inteligência artificial não apenas para entretenimento, mas como apoio nas disciplinas”. Ele ressalta que os professores deixam de ser meros transmissores de conteúdo e passam a atuar como mediadores de novos saberes, preparando os estudantes para um futuro no qual a cidadania digital consciente é fundamental.
Uma revolução educacional no Piauí
O secretário da Educação, Washington Bandeira, sublinha o papel pioneiro do projeto. “O Piauí é o primeiro estado das Américas a tornar o ensino de Inteligência Artificial obrigatório na educação básica. Estamos vivendo uma revolução educacional e tecnológica que coloca nossos estudantes e professores à frente do tempo”, destaca ele.
Segundo Bandeira, o maior legado do SeducIA é preparar os professores para o futuro, uma iniciativa que já está em execução. “Estamos garantindo que nossas escolas não apenas acompanhem as mudanças, mas sejam protagonistas nesse movimento. Investir nos professores é investir no futuro dos nossos jovens”, afirma.
Com o SeducIA, o Piauí demonstra ousadia e uma visão de planejamento educacional para preparar seus alunos para um mundo em constante transformação, proporcionando aos educadores as ferramentas necessárias para guiá-los nessa jornada.
“Se a escola precisa fazer sentido para o aluno de hoje, iniciativas como essa são essenciais para que o ensino público do Piauí avance para um novo tempo, que é mais conectado, inteligente e humano, focado em garantir melhores oportunidades para todos os estudantes”, conclui Bandeira.
