Brasil, 25 de maio de 2025
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Passageira tenta embarcar cão de serviço, mas voo é cancelado

Representantes da TAP discutem embarque de animal em voo do Rio para Lisboa após recusa, mesmo com ordem judicial.

No último sábado (24), um desencontro entre uma passageira e a companhia aérea TAP resultou no cancelamento de um voo do Rio de Janeiro para Lisboa. Hayanne, a passageira, estava em um impasse para embarcar com seu cão de serviço, Tedy, que a acompanhava em sua viagem para auxiliar sua irmã, que se encontra em estado de estresse e mal-estar. A situação se complicou com a presença da Polícia Federal e um oficial de justiça, que foram chamados para tentar resolver o impasse.

O caso de Hayanne e Tedy

Desde o início da tarde, Hayanne e os representantes da TAP se reuniram em um esforço para solucionar o impasse. “Só precisamos que eles deixem a gente embarcar. Preciso levar o Tedy até a minha irmã. Ela está mal, estressada”, desabafou Hayanne. O cão de serviço, Tedy, é essencial para a saúde emocional da irmã de Hayanne, que já enfrenta dificuldades.

De acordo com Hayanne, ela possuía toda a documentação necessária para que Tedy pudesse embarcar. Em situações normais, qualquer passageiro com um cão de serviço deve ter acesso ao embarque, especialmente quando há um laudo que comprova a necessidade do animal. Infelizmente, o que deveria ser uma viagem de apoio acabou se transformando em um processo burocrático que culminou no cancelamento do voo.

A resposta da companhia aérea

A companhia aérea TAP, por sua vez, reiterou que tinha um protocolo a seguir para o transporte de animais, que, segundo eles, não estava sendo satisfatoriamente respeitado naquele momento. A empresa alegou que a documentação apresentada não estava adequada à situação. Assim, mesmo com uma ordem judicial que permitia o embarque, a TAP manteve sua posição, gerando revolta e frustração entre os envolvidos.

Repercussão nas redes sociais

A situação rapidamente ganhou destaque nas redes sociais, com muitos internautas expressando solidariedade a Hayanne e questionando a postura da companhia aérea. A história tocou o coração de muitos, que viram em Tedy não apenas um animal de estimação, mas um verdadeiro aliado emocional em momentos difíceis.

Nos comentários, diversos usuários compartilharam experiências semelhantes e a importância do acompanhamento dos cães de serviço para a saúde mental. Muitos declararam que incidentes como esse não deveriam acontecer, especialmente em um contexto onde as leis que protegem os direitos das pessoas com deficiência são cada vez mais reconhecidas.

Intervenção legal e próxima passos

Hayanne, ao receber apoio nas redes sociais, comentou sobre a possibilidade de buscar mais ajuda legal para que sua situação fosse reconhecida. Ela destacou que ninguém deveria passar por situações de discriminação ou impedimentos ao exercer seus direitos, especialmente em momentos de vulnerabilidade.

As autoridades envolvidas, incluindo a Polícia Federal, estão aguardando uma resposta formal da TAP para entender como proceder a partir de agora. Hayanne, por sua vez, está decidida a levar seu cão de volta para casa, e não desiste de sua batalha por direitos.

A história de Hayanne e Tedy nos lembra da importância de respeitar as necessidades de todos os passageiros, especialmente aqueles que dependem de animais de serviço para enfrentar seus desafios diários. Esperamos que situações como essa possam ser resolvidas de maneira mais clara e eficiente no futuro, garantindo que todos tenham a possibilidade de viajar com seus assistentes de forma digna e respeitosa.

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