Brasil, 24 de maio de 2025
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Ex-médico acusado de queimar mãe viva em Águas Claras será julgado

O caso brutal envolvendo o ex-médico Lauro Estevão Vaz Curvo, que queimou sua mãe viva, estará sob julgamento popular.

Um triste e chocante episódio de violência familiar chegou a um novo desdobramento no Distrito Federal. O ex-médico Lauro Estevão Vaz Curvo, acusado de incendiar seu apartamento e causar a morte de sua mãe, Zely Alves Curvo, de 94 anos, será julgado pelo júri popular. A decisão foi tomada pelo juiz André Ribeiro, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), e anunciada no último sábado, dia 17.

Circunstâncias do crime chocam a comunidade

A tragédia ocorreu no dia 31 de maio de 2024, no Edifício Monet, em Águas Claras. Zely, que enfrentava sérios problemas de saúde e estava acamada, foi encontrada sem vida após um incêndio que, segundo a Polícia Civil, foi de origem criminosa. Lauro é o principal suspeito, e a investigação apontou que ele estava no apartamento no momento em que o incêndio começou.

De acordo com o relatório da Polícia Civil, o fogo teve início na maca onde a idosa estava e foi claramente causado por ação humana. A delegada Elisabeth Frade, responsável pela investigação, esclareceu que foram descartadas possibilidades de um acidente autoinfligido, ressaltando que Zely não tinha condições de provocar o fogo: “Ele foi o último a sair. Não foram encontrados equipamentos, qualquer coisa ali que pudesse funcionar como uma fonte de ignição para o fogo”, informou a delegada.

Motivações e implicações legais

Lauro Estevão Vaz Curvo, de 64 anos, já se encontra preso desde junho do ano passado, enfrentando acusações graves que incluem feminicídio e fraude processual. Isso porque, antes de sua prisão, ele teria acessado o apartamento da família sem autorização judicial em pelo menos três ocasiões, o que levantou ainda mais suspeitas sobre suas intenções.

A falta de notícias sobre a defesa de Lauro é notável. O g1, veículo de comunicação local, não obteve resposta da equipe que representa o ex-médico, o que destaca a complexidade do caso e o potencial impacto do julgamento na comunidade. As implicações legais e emocionais dessa situação se estendem não só à família envolvida, mas também a vizinhos e amigos, que estão profundamente perturbados pela natureza do crime.

Reações da comunidade e próximos passos

A notícia da tragédia reverberou em Águas Claras, levando a um aumento da discussão sobre a violência contra idosos e as dinâmicas familiares que podem levar a situações extremas. A comunidade e os vizinhos de Zely, que a viam como uma figura respeitável em seu convívio, expressaram surpresa e indignação.

Com o júri popular agendado, a expectativa em torno do julgamento cresce. Não foi divulgada uma data específica para o início do processo, mas a comunicação sobre a convocação de jurados e a programação do tribunal deverá ocorrer em breve. O resultado desse julgamento não será apenas uma questão de justiça para a vítima, mas também uma reflexão mais ampla sobre a violência intrafamiliar em nosso país.

Os promotores estão determinados a apresentar um caso forte, apoiados por evidências e depoimentos que demonstrem a gravidade das ações de Lauro. As repercussões adicionais, especialmente no que diz respeito à saúde mental e à proteção de idosos e outras populações vulneráveis, continuam a ser discutidas entre especialistas em direito e ativistas sociais.

Enquanto isso, a busca por justiça para Zely Alves Curvo prossegue, e a dor da perda ainda ecoa entre aqueles que conheciam e amavam a idosa.

O caso trágico de Zely Alves Curvo e a iminente responsabilização de Lauro Estevão Vaz Curvo trazem à tona questões críticas sobre família, responsabilidade e a necessidade urgente de contextualizar e prevenir a violência em todas as suas formas.

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