Na quinta-feira à noite, o governo anunciou a revogação de parte do decreto que aumentava o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), após receber forte resistência do mercado e das redes sociais. Segundo o ministro Fernando Haddad, a revisão foi feita por “uma necessidade técnica”, e novas medidas estão sendo avaliadas.
Reação do mercado e das redes sociais
O aumento do IOF gerou críticas de investidores e consumidores, que apontaram impactos negativos nas operações de câmbio, financiamento e compras internacionais. A medida foi vista como prejudicial à economia e à competitividade do país.
Segundo analistas, a decisão de revogar parte do decreto demonstra a preocupação do governo com a receptividade das mudanças no ambiente econômico. As críticas também envolveram entidades de classe e associações empresariais, que questionaram os efeitos na PME (pequena e média empresa).
Alterações nas alíquotas do IOF
Com a revogação, as alíquotas voltaram ao patamar anterior em alguns setores. Entre as mudanças, houve ajuste na tributação de operações de câmbio, freadas nas condições de crédito e mudanças nas alíquotas aplicadas a investimentos e compras internacionais.
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Reação oficial e próximos passos
O ministro Haddad afirmou que a revisão ocorreu por “uma necessidade técnica” e destacou que o governo continuará avaliando as medidas fiscais e econômicas para equilibrar receita e crescimento.
Especialistas avaliam que a revogação pode evitar um clima de instabilidade maior, além de sinalizar uma maior cautela na implementação de novas políticas econômicas. O cenário ainda está sendo monitorado, com previsão de novas medidas após consulta pública.