Brasil, 24 de maio de 2025
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Ex-presidente da Câmara de Nilópolis é assassinado em tiroteio

Jorge Henrique da Costa Nunes, conhecido como Dedinho, foi baleado e não resistiu aos ferimentos. O crime está sendo investigado pela polícia.

Na tarde desta sexta-feira (23), a Baixada Fluminense foi palco de um crime que chocou a localidade. Jorge Henrique da Costa Nunes, popularmente conhecido como Dedinho, ex-presidente da Câmara de Vereadores de Nilópolis, foi baleado em frente à sua residência. Apesar de ter sido socorrido em estado grave, ele não resistiu aos ferimentos e faleceu. O incidente levanta questões sobre a segurança na região e a complexa relação entre política e criminalidade no Brasil.

Circunstâncias do crime

De acordo com informações preliminares da polícia, um veículo passou em frente à casa de Dedinho e disparou em sua direção. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), que já iniciou as apurações para identificar os responsáveis pelo ataque. A repercussão do crime é grande, especialmente entre os residentes de Nilópolis, que se mostraram preocupados com a escalada de violência na área.

A trajetória política de Dedinho

Dedinho tinha uma história política significativa na cidade de Nilópolis. Ele chegou a ocupar o cargo de presidente da Câmara de Vereadores, mas enfrentou controvérsias ao longo de sua carreira. Na última eleição, sua candidatura foi indeferida, e ele acabou não concorrendo ao cargo, um reflexo das tensões políticas em que estava envolvido.

Prisão e acusações anteriores

Em 2019, enquanto ainda ocupava a presidência da Câmara, Dedinho foi preso pela Polícia Civil do Rio de Janeiro sob suspeita de envolvimento em um crime muito grave: o suposto planejamento do assassinato de um adversário político, o vereador e policial civil Roberto de Barros Batista, conhecido como Betinho. Na ocasião, as investigações apontaram que Dedinho chefiava uma organização criminosa e teria oferecido uma quantia de R$ 200 mil para a execução de Betinho.

Felizmente, o crime não se concretizou, pois o homem designado para realizar o assassinato desistiu, mas acabou sendo morto por supostos membros do grupo ligado à Dedinho em represália. O caso foi complexo e envolveu um jogo de poder que refletia as tensões políticas na cidade.

Repercussões na sociedade

A morte de Jorge Henrique da Costa Nunes não apenas marca uma perda para a política local, mas também destaca a persistente questão da violência ligada à política no Brasil. Moradores de Nilópolis, alarmados com o incidente, expressaram suas preocupações sobre a segurança pública na cidade. Em uma sociedade onde a política frequentemente se entrelaça com o crime organizado, os efeitos desta trágica situação podem reverberar por muito tempo.

Além dos impactos na segurança, a morte de Dedinho pode afetar a dinâmica política em Nilópolis, onde o luto e a indignação podem levar a uma mudança na forma como as eleições e a governança são conduzidas. Os moradores estão ansiosos por respostas e segurança em suas comunidades, esperando que a polícia consiga elucidar o caso rapidamente.

O que esperar dos desdobramentos da investigação?

As autoridades locais precisam agir rapidamente para investigar o assassinato de Dedinho, não apenas para trazer justiça à sua morte, mas também para restaurar a confiança da população nas instituições de segurança pública. A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense prometeu um esforço concentrado para esclarecer os fatos e prender os responsáveis. A sociedade exige uma resposta contundente de seus representantes e das forças policiais para que situações como essa não se tornem uma nova norma.

Enquanto Nilópolis enfrenta um momento de luto, a sombra da violência política continua a pairar sobre a cidade. O legado de Dedinho e os desafios que a cidade enfrenta são lembranças da necessidade urgente de mudança e estabilidade.

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