Brasil, 24 de maio de 2025
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Polícia investiga queda de bebê de incubadora em Araçatuba

Recém-nascida sofreu fratura na cabeça e agora se recupera na UTI.

Um incidente alarmante abalou a unidade de terapia intensiva da Santa Casa de Araçatuba, SP, quando uma recém-nascida de apenas cinco dias sofreu uma queda de uma incubadora. A bebê, que estava recebendo soro como única forma de alimentação para evitar complicações, agora se recupera e retoma a alimentação via oral, após sofrer uma fratura na cabeça e um coágulo no cérebro, que, segundo informações do pai, foi absorvido pelo organismo de forma natural.

O que aconteceu?

A queda ocorreu quando a criança estava em observação na unidade neonatal, onde permanecia devido ao seu nascimento prematuro e a um baixo peso. Seu pai, Érik Guilherme Rosa, de 26 anos, relata que recebeu a informação do incidente durante sua visita à unidade hospitalar. Ao chegar ao hospital, notou que a porta da incubadora estava danificada, mas contestou a versão oficial de que a bebê teria caído sozinha.

A Santa Casa de Araçatuba, ciente da gravidade do ocorrido, imediata e prudentemente anunciou a abertura de uma sindicância para apurar a situação. Além disso, a Polícia Civil instaurou um inquérito para investigar o caso de lesão corporal envolvendo a menor. O delegado responsável pela Central de Polícia Judiciária de Araçatuba irá ouvir a mãe, o médico e a enfermeira presentes na unidade no momento do ocorrido.

Consequências para a saúde da bebê

Após o acidente, a recém-nascida foi transferida para a UTI onde, felizmente, começou a se alimentar com leite materno na última quinta-feira (22). O pai, Érik, foi informado durante uma visita ao hospital e ficou aliviado ao ouvir do médico que a fratura não deverá deixar sequelas. Contudo, o médico também destacou que é cedo para determinar os efeitos a longo prazo do coágulo no cérebro da criança.

A posição do hospital

Embora o hospital tenha informado que a recém-nascida caiu de forma acidental, a versão apresentada não é aceita pelo pai, que acredita em falha na segurança das incubadoras e está determinado a buscar justiça para sua filha. O contexto em que a irmã da bebê, que está de repouso após complicações no parto, foi mencionada, destaca a fragilidade da situação e a necessidade de cuidados especializados para mães e bebês recém-nascidos.

O que vem a seguir?

As investigações seguem em andamento, e a comunidade araçatubense se mobiliza em torno do caso, com muitos esperando por esclarecimentos sobre como um incidente tão sério pôde ocorrer em um ambiente hospitalar. Os ouvintes de rádio e leitores online se mostram preocupados, e a saúde e o bem-estar da pequena e de outros bebês permanecem em foco na discussão pública.

Embora todos na unidade estejam esperançosos pela recuperação da bebê, observações em andamento reforçam a importância de protocolos e práticas melhores para evitar que incidentes semelhantes voltem a acontecer. A segurança dos pacientes, especialmente os mais vulneráveis, como recém-nascidos, deve ser sempre a prioridade máxima em qualquer instituição de saúde.

A população local, juntamente com as autoridades, aguardam que as investigações levem a um resultado que possa esclarecer a situação e, mais importante, que ações sejam tomadas para prevenir ocorrências futuras. As próximas semanas serão cruciais para garantir que a recém-nascida não apenas se recupere plenamente, mas que outros bebês possam ser mantidos em segurança em suas incubadoras.

Até lá, seguimos acompanhando o caso e torcendo pela recuperação da bebê, além de esperarmos por respostas para a família e para a comunidade.

Para mais atualizações sobre este caso e outras notícias da região, fique ligado no g1 Rio Preto e Araçatuba.

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