Brasil, 24 de maio de 2025
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Lula defende participação ativa da Petrobras na pesquisa de petróleo na Margem Equatorial

Após aprovação do Ibama para vistorias em área do Amazonas, Lula reforça a importância da Petrobras na prospecção de petróleo e combustíveis fósseis

Neste sexta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o Brasil precisa que a Petrobras retome uma participação mais ativa na pesquisa de petróleo e combustíveis fósseis, especialmente na região da Margem Equatorial, após o Ibama aprovar vistorias e simulados em um bloco da Bacia da Foz do Amazonas.

Decisão do Ibama e o histórico do projeto

No início desta semana, o Ibama autorizou a Petrobras a realizar vistorias e simulados na área onde a estatal pretende buscar novas reservas de petróleo na Margem Equatorial, na Bacia da Foz do Amazonas. A análise do plano pela instituição marcou a última fase do processo de licenciamento do poço, que a Petrobras ainda tenta obter autorização final para perfuração.

Posicionamento oficial do governo

Ao lado do presidente angolano João Lourenço, Lula destacou a importância de ampliar o fluxo de comércio exterior do Brasil e reforçou a necessidade de a Petrobras atuar de forma mais ativa na prospecção de petróleo e gás. “Temos que trabalhar mais para que o fluxo de comércio exterior seja do tamanho que pensamos do Brasil. É importante que Petrobras volte a ter participação ativa na prospecção, pesquisa de combustível fóssil, petróleo e gás”, afirmou.

Controvérsias envolvendo a autorização do Ibama

A autorização concedida pelo Ibama para os trabalhos na região ocorre após a recusa inicial do órgão em liberar a perfuração do poço de pesquisa na área. A Petrobras recorreu da decisão, que atualmente ainda aguarda uma resposta final. A análise do plano de resgate da fauna em caso de vazamento de óleo é considerada, por parte do Ibama, como a última etapa do processo de licenciamento.

Reações do órgão e de entidades profissionais

Após a decisão do Ibama, a Associação Nacional dos Servidores da Carreira de Especialista em Meio Ambiente (Ascema) manifestou-se com uma nota de protesto. A entidade criticou a decisão, afirmando que ela representa uma postura política que ignora os pareceres técnicos emitidos pelo corpo técnico do órgão. “Lamentamos que a decisão da presidência do órgão se baseie em elementos que desconsideram o rigor técnico e metodológico dos pareceres emitidos pelas áreas especializadas do próprio Instituto”, declarou a entidade.

Perspectivas futuras e impacto do debate

Especialistas apontam que a autorização do Ibama é um passo importante para o avanço na prospecção de petróleo na região, mesmo com a resistência de setores ambientalistas. A disputa entre interesses econômicos e ambientais deve continuar a movimentar o cenário político e técnico, com o governo apontando a necessidade de fortalecer a presença da Petrobras na pesquisa de reservas de petróleo.

Para mais detalhes sobre o tema, acesse a matéria completa no O Globo.

Tags: política, economia, Petrobras, petróleo, Meio Ambiente, Ibama, energia

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