Brasil, 23 de maio de 2025
BroadCast DO POVO. Serviço de notícias para veículos de comunicação com disponibilzação de conteúdo.
Publicidade
Publicidade

Wolney Queiroz promete conter altas nos juros do consignado

O novo ministro da Previdência, Wolney Queiroz, se compromete a evitar o aumento nas taxas de juros de empréstimos consignados do INSS.

O novo ministro da Previdência, Wolney Queiroz (PDT), anunciou que sua prioridade será conter as altas nas taxas de juros dos empréstimos consignados, especialmente aqueles concedidos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A declaração foi feita após seu antecessor, Carlos Lupi, provocar o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), insinuando que os bancos poderiam aumentar suas margens de lucro com o crédito consignado.

O cenário da taxa de juros de empréstimos consignados

Nos últimos meses, o tema da taxa de juros em empréstimos consignados ganhou destaque, principalmente após Lupi, que recentemente reassumiu a presidência do PDT, afirmar que os juros poderiam subir em breve. Em março deste ano, a taxa já havia alcançado 1,85% ao mês, o que gerou preocupações entre os beneficiários do INSS.

A crítica de Lupi ao governo Lula e suas assertivas sobre os “inimigos” que comprou para conter os aumentos de juros geraram controvérsias. Wolney, ao contrário, destacou que compartilhará suas decisões com o presidente e a Casa Civil, postulando uma nova abordagem em sua gestão na Previdência.

A nova abordagem de Wolney Queiroz

Em sua primeira reunião de planejamento, Wolney fez questão de deixar claro que seu modus operandi será diferente. Ele enfatizou que evitará decisões unilaterais e buscará maior diálogo com o Planalto e outras pastas, evitando assim os desentendimentos que marcaram a passagem de Lupi pela pasta.

Entre as mudanças propostas pelo novo ministro, destaca-se a vontade de permitir que o Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) opere com mais autonomia. O CNPS é constituído por representantes do governo, aposentados, pensionistas, trabalhadores e empregadores, e sua função é deliberar sobre importantes questões previdenciárias no Brasil.

Expectativas e desafios

A expectativa com a nova gestão é alta, e os especialistas acreditam que a transparência nas decisões pode ser fundamental para garantir um sistema previdenciário mais equilibrado e favorável ao cidadão. No entanto, o ministro terá que navegar por um ambiente político conturbado e com pressões externas, principalmente relacionadas às expectativas dos bancos e do mercado.

Uma das críticas recorrentes ao funcionamento da antiga gestão era a falta de alinhamento com a Casa Civil, resultando em decisões que pegavam o governo de surpresa, como a redução do teto dos juros para 1,7% que aconteceu no início do ano. Essa atitude desencadeou uma crítica direta do presidente Lula, que reiterou a importância de um trabalho conjunto e sinérgico entre os ministérios.

Conclusão

Wolney Queiroz chega à Previdência com o desafio de equilibrar as demandas por crédito, as necessidades dos segurados do INSS e o tratamento das taxas de juros. Sua promessa de diálogo e transparência será a base para uma gestão que busca não apenas conter altas nos juros, mas também promover um ambiente de confiança entre os diversos setores envolvidos na Previdência Social. O impacto de sua abordagem será observado nos próximos meses, à medida que o governo busca estabilizar a economia e promover benefícios tangíveis para a população.

Com a nova condução da pasta, espera-se que os beneficiários do INSS sintam um alívio e que as taxas de empréstimos consignados sejam mantidas sob controle, garantindo que mais pessoas possam ter acesso a crédito sem se endividar excessivamente.

PUBLICIDADE

Institucional

Anunciantes