Brasil, 23 de maio de 2025
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Estudante de 12 anos recebe ameaças em escola no Gama

Uma aluna foi alvo de bilhetes ameaçadores deixados em seu material escolar dentro de uma escola do Sesc.

Uma situação alarmante veio à tona nesta semana, envolvendo uma estudante de apenas 12 anos, que vem sendo alvo de ameaças em uma escola do Sesc, localizada na região do Gama, Distrito Federal. Bilhetes intimidadórios foram encontrados em seu material escolar e sobre a sua mesa, levando a família a registrar o caso na Polícia Civil como uma ameaça. O fato ocorreu no último dia 22 de maio, quando o pai da garota decidiu buscar ajuda das autoridades após semanas de terror psicológico.

Conteúdo dos bilhetes ameaçadores

As mensagens deixadas nas diversas ocasiões incluem frases extremamente preocupantes, como “Você vai sofrer”, “Eu vou te pegar e, se não brincar, vou te matar” e “Eu e o [colega de turma] te odiamos”. O pai da vítima, que preferiu não se identificar, confirmou que sua filha vem recebendo tais ameaças desde o dia 6 de maio. Além dela, um colega de turma também foi alvo das intimidações, o que alarma ainda mais a situação.

Ao ser questionado, o pai expressou sua preocupação: “Minha filha tem recebido ameaças de morte e de violências, e isso está causandouma grande preocupação na nossa família”. Ele assegurou que já notificou a coordenação da escola desde o início das ameaças e que outros passos foram tomados, como a manifestação na ouvidoria da instituição.

Reação da escola e medidas adotadas

O Sesc-DF, quando abordado pelo portal g1, não se manifestou até o fechamento da matéria, mas posteriormente, através de uma nota, a escola informou que um monitor foi destacado para acompanhar a rotina da turma e que imagens das câmeras de segurança estão sendo analisadas. A nota também mencionou que bilhetes semelhantes foram encontrados sob as mesas de outros estudantes, destacando a preocupação com o desconforto e insegurança que essas ameaças causam não apenas à aluna diretamente envolvida, mas a todo o grupo.

De acordo com a nota, “Embora os bilhetes não sejam nominais, sua recorrência pode causar desconforto e insegurança para os alunos”. A instituição parece estar ciente do problema e busca tomar providências para garantir a segurança de seus alunos.

A violência escolar no Brasil: um problema crescente

Esse caso pôs em evidência uma questão preocupante: a violência nas escolas brasileiras. De acordo com pesquisas recentes, as ocorrências de violência escolar mais do que triplicaram nos últimos 10 anos no Brasil, o que torna situações como a vivida pela estudante do Gama ainda mais alarmantes. A agressão física e psicológica entre estudantes tem se tornado uma realidade, exigindo conscientização tanto dos educadores quanto dos responsáveis legais.

É imperativo que a escola, a família e a sociedade trabalhem em conjunto para combater esse tipo de violência e criar um ambiente seguro para as crianças, onde elas possam se desenvolver plenamente, longe do medo e da intimidação.

O que fazer em casos de violência escolar

Para pais que se deparam com situações semelhantes, é crucial agir rapidamente. O primeiro passo deve ser buscar diálogo aberto com a criança, possibilitando que ela se sinta confortável para compartilhar seus medos e experiências. Em seguida, é essencial notificar a direção da escola, como feito pelo pai da estudante do Gama, e, se necessário, registrar um boletim de ocorrência na delegacia. Apoio psicológico também pode ser um recurso valioso para ajudar a criança a lidar com o trauma causado por essa experiência.

A sociedade precisa, urgentemente, confrontar a questão da violência nas escolas. Mobilizações ou campanhas de conscientização podem ser eficientes para fomentar um ambiente mais acolhedor e seguro para todos os alunos. O caso da estudante do Gama serve como um lembrete da importância de abordarmos essa problemática com a seriedade que ela merece.

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