Brasil, 21 de maio de 2025
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China pode regionalizar restrições ao comércio de frango com o Brasil

Ministro da Agricultura indica possibilidade de restrições regionais após surto de gripe aviária no Rio Grande do Sul.

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, fez declarações importantes nesta terça-feira (20) sobre o comércio de carne de frango entre Brasil e China. De acordo com ele, há indícios de que a China pode considerar a regionalização das restrições recentemente impostas à importação de carne de frango do Brasil. Essa mudança se deve ao recente surto de gripe aviária detectado em uma granja na cidade de Montenegro, no Rio Grande do Sul, que levou a China a suspender a compra da carne de frango de todas as regiões do país.

Contexto da restrição

A decisão da China em restringir as importações vem após a detecção do vírus da gripe aviária, o que levanta preocupações sobre a saúde pública e a segurança alimentar. A ação do governo chinês resultou em uma suspensão imediata das compras de carne de frango brasileiras, abrangendo todas as regiões do Brasil. Fávaro, no entanto, alertou que ainda é muito cedo para determinar se esta suspensão se tornará uma medida regional, impactando apenas áreas próximas ao surto.

A expectativa do governo brasileiro

Durante uma entrevista, o ministro Fávaro comentou que o Brasil ainda está dentro do período de incubação do vírus, que é de 28 dias. Ele enfatizou que somente após esse prazo é possível avaliar se o foco da gripe foi desativado. A possibilidade de reabertura do mercado depende da ausência de novos casos após esse período crítico. “Estamos há cinco ou seis dias desde a confirmação do caso de gripe aviária. O caso ainda é recente”, afirmou Fávaro.

Possibilidade de regionalização

O ministro destacou que, caso os casos de gripe aviária na região sejam negativados, isso poderá permitir ao Brasil negociar com a China uma regionalização das restrições. Fávaro mencionou uma situação anterior, onde a doença de Newcastle foi detectada em uma granja também no Rio Grande do Sul em 2024, e a China acabou regionalizando as restrições. “Acho que é muito cedo ainda. Eu posso dizer que há indícios de que pode ser regionalizado, mas ainda é muito cedo”, afirmou o ministro, mostrando cautela nas expectativas.

Impactos no setor avícola brasileiro

A possibilidade de uma regionalização pode trazer alguma esperança ao setor avícola brasileiro, que é um dos principais exportadores de carne de frango do mundo. O Brasil já enfrenta desafios significativos nas exportações devido a questões sanitárias e de mercado. Uma restrição total, se mantida, poderia afetar consideravelmente a economia de várias regiões do país, especialmente no Sul, que é um dos maiores polos produtores de aves.

De acordo com dados do Ministério da Agricultura, a China é um dos maiores importadores de carnes brasileiras, e a relação comercial entre os dois países é crucial para o desenvolvimento sustentável do setor avícola. Assim, o governo brasileiro deve continuar acompanhando de perto a situação do surto e suas repercussões nas exportações.

Próximos passos para a negociação

O governo terá que agir rapidamente para monitorar a situação. O processo de segurança sanitária é fundamental antes de iniciar qualquer negociação com a China sobre a regionalização das restrições. Embora o horizonte seja incerto, a expectativa é de que a situação seja resolvida em breve para minimizar danos ao setor produtivo.

No entanto, o caminho de ação vai depender da avaliação contínua do estado de saúde das granjas afetadas e do entorno. O governo brasileiro fará esforços para informar as autoridades chinesas sobre as medidas de controle sanitário que estão sendo implementadas.

Enquanto isso, o setor privado também estará atento às notícias, esperando que a situação se normalize e que o comércio de carne de frango possa ser retomado sem restrições. O impacto econômico do comércio exterior e a importância das relações diplomáticas na agricultura são cruciais para a manutenção de uma economia estável no Brasil.

Em resumo, o cenário atual destaca a importância da vigilância sanitária e das relações comerciais no exotismo das trocas internacionais, com a China sendo um parceiro chave no comércio de carne de frango. Esperamos que o Brasil consiga retomar suas vendas à China, possivelmente com a implementação de um modelo de regionalização que beneficie ambos os países.

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