Brasil, 20 de maio de 2025
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Suspeito de feminicídio é morto na Bahia após assassinato da ex-companheira

Wagner Braga Campinho foi assassinado três dias após a morte de Dileuza de Vasconcelos Campinho, em Remanso, na Bahia.

Em um trágico caso que abalou a cidade de Remanso, no norte da Bahia, um homem foi morto a tiros três dias após a ex-companheira ser cruelmente assassinada. A sequência de violência levanta questões sobre a segurança e os desafios enfrentados pelas vítimas de feminicídio na região.

Os fatos que levaram aos crimes

Dileuza de Vasconcelos Campinho, de 41 anos, foi assassinada na sexta-feira, 16 de maio, enquanto retornava da academia acompanhada por uma amiga. Ao chegar em casa, as duas foram surpreendidas por dois homens que estavam em uma motocicleta. Um dos suspeitos disparou contra Dileuza, que não sobreviveu ao ataque. Esse crime foi rapidamente classificado pela Polícia Civil como feminicídio, mostrando a gravidade da situação que muitas mulheres enfrentam diariamente.

Wagner Braga Campinho, ex-companheiro de Dileuza, foi apontado como o principal suspeito do crime. Testemunhas o identificaram, e ele foi detido e levado à delegacia para prestar depoimento no sábado, 17 de maio. Entretanto, acabou sendo liberado devido à falta de provas concretas que as autoridades pudessem utilizar para mantê-lo preso.

Um novo crime acontece

Na segunda-feira, 19 de maio, apenas três dias após a morte de Dileuza, Wagner foi encontrado morto em sua casa. Ele estava fechando o portão quando foi abordado e assassinado a tiros, também em um ataque que ainda não teve seu autor identificado. O crime foi cometido por um assaltante que fugiu imediatamente após o disparo.

Investigações em andamento

Embora o policial tenha confirmado que o caso de Dileuza Campinho está sendo tratado como feminicídio, ainda não estão claros os detalhes sobre a participação de Wagner no crime. O que se sabe é que Dileuza deixou dois filhos, uma menina de 12 anos e um jovem de 21 anos, que agora enfrentam a perda trágica da mãe em um ato de violência incompreensível.

A Polícia Civil está coletando informações para tentar esclarecer os dois homicídios que abalaram a cidade. Neste momento, a busca por justiça e compreensão sobre os eventos continua, com a comunidade local e as autoridades expressando preocupação com a segurança das mulheres.

Reflexão sobre a violência contra a mulher

O caso de Dileuza e Wagner reacende o debate sobre a violência doméstica e como, frequentemente, ela se torna letal. Para muitos, esses crimes são um sinal alarmante de como o feminicídio pode se desencadear em um ciclo interminável de violência. Estudos indicam que em muitos casos o agressor é uma pessoa próxima, tornando a situação ainda mais complicada e perigosa.

A luta contra a violência de gênero deve ser uma prioridade nas políticas públicas brasileiras, com medidas eficazes e apoio contínuo às vítimas. A conscientização e o fortalecimento da rede de apoio são fundamentais para garantir que mulheres como Dileuza não se tornem mais uma estatística trágica.

Além disso, é vital que as autoridades permaneçam vigilantes e ágeis nas respostas a casos de violência. O que ocorreu em Remanso é um triste lembrete de que os sinais de alerta devem ser ouvidos e que ações devem ser tomadas rapidamente para evitar que mais vidas sejam perdidas.

Enquanto as investigações prosseguem, a sociedade espera que mais luz seja lançada sobre esses crimes e que iniciativas mais robustas sejam implementadas para proteger as mulheres, garantindo que elas possam viver sem medo de violência em suas próprias casas.

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