Em meio às discussões sobre os efeitos das telas na educação, uma nova proposta desponta, mostrando que tecnologia e aprendizado podem coexistir de maneira harmônica. A robótica educativa surge como uma ponte entre inovação e pedagogia, possibilitando aos alunos não apenas o acesso a ferramentas tecnológicas, mas também o desenvolvimento de competências essenciais para o futuro. Quando aplicada com intencionalidade, ela transforma a sala de aula num espaço de criação, descoberta e conexão significativa com os conteúdos curriculares.
O que é o método TRON?
A startup piauiense TRON Robótica Educativa se destaca no cenário nacional ao oferecer metodologias inovadoras para o ensino por meio do seu principal diferencial: o Método TRON. Este modelo pedagógico integra tecnologia, criatividade e interdisciplinaridade, sendo adaptável a escolas públicas e privadas em todo o Brasil. O método TRON é uma proposta de ensino-aprendizagem que une os princípios da cultura maker, do pensamento computacional e do protagonismo estudantil, alinhado à Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
O método divide-se em duas vertentes principais:
Robótica Infantil
A Robótica Infantil, voltada para a educação infantil, é composta por atividades lúdicas mediadas pelos robôs educativos desenvolvidos pela empresa. Essa abordagem ajuda a despertar o interesse das crianças pela tecnologia desde cedo, ao mesmo tempo que desenvolve habilidades essenciais para essa fase da vida. As crianças brincam e aprendem, encantadas com as interações proporcionadas pelos robôs.
Robótica Ativa
A Robótica Ativa, por outro lado, é destinada ao Ensino Fundamental e Médio. Nela, os alunos trabalham em projetos práticos que envolvem programação, eletrônica e automação. Utilizando tecnologias open source, como Arduino, os estudantes têm a oportunidade de aplicar os conceitos aprendidos de maneira prática e dinâmica.
O grande diferencial do Método TRON está no material autoral da metodologia, que disponibiliza laboratórios de robótica, livros escolares, componentes eletrônicos e acompanhamento pedagógico, entre outros recursos que fazem parte do programa pedagógico.
Transformando a sala de aula em um laboratório criativo
Com o Método TRON, os alunos não são mais apenas receptores de conteúdo. Eles tornam-se criadores, construindo soluções para problemas reais e desenvolvendo projetos interdisciplinares. Além disso, participam de feiras de robótica, onde têm a chance de apresentar suas ideias à comunidade escolar. E para aqueles que se destacam, existe a possibilidade de participar de feiras nacionais e internacionais.
Camila Feitosa, uma aluna que cresceu com o Método TRON, conquistou medalha de prata na categoria Engenharia durante o I-FEST² na Tunísia, mostrando que o aprendizado prático pode levar a grandes conquistas.
Além de proporcionar um aprendizado ativo e colaborativo, o método TRON também promove a formação contínua dos educadores, preparando-os para atuar como mediadores e facilitadores do futuro da educação. Nesse novo panorama educativo, o professor já não “entrega” o conteúdo, mas sim inspira, orienta e desafia os alunos a irem além.
Um diferencial para a escola, uma mudança para a vida
As escolas que adotam o Método TRON se destacam por oferecer um diferencial real em suas propostas pedagógicas. A robótica torna-se parte integrante do currículo, resultando numa disciplina que dialoga com as demais, enriquecendo o aprendizado dos alunos. Essa abordagem não apenas auxilia na compreensão dos conteúdos curriculares, mas também melhora a performance em olimpíadas educacionais, como a Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR) e outras iniciativas científicas.
A TRON acredita que a educação do futuro começa no presente. A visão é a de que cada escola tem o potencial de se tornar um espaço dinâmico de invenções, inclusão e transformação. Em síntese, o método TRON vem abrir novas possibilidades para a educação brasileira, unindo tecnologia e aprendizado de forma significativa e impactante.
Com sua proposta inovadora, o Método TRON não apenas prepara os alunos para os desafios do século XXI, mas também os capacita a se tornarem protagonistas de suas próprias histórias, mostrando que a educação pode ser efetivamente transformadora.
