Brasil, 16 de maio de 2025
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Cachorro chow-chow ataca mulher e é sacrificado pelo esposo

Um ataque de um cão chow-chow em Ji-Paraná resultou em ferimentos graves em sua tutora e na decisão de eutanásia do animal.

Um incidente trágico envolvendo um cão da raça chow-chow ocorreu em Ji-Paraná, Rondônia, no último dia 5 de abril, quando Natani Santos, uma técnica de enfermagem de 35 anos, teve parte de seu lábio arrancado pelo animal que vivia com ela e sua família há cinco anos. Após o ataque, o esposo de Natani, Tiago, tomou a drástica decisão de sacrificar o cachorro sem o conhecimento da vítima.

O ataque e suas consequências

O ataque se deu de forma repentina, segundo Natani. Em relatos nas redes sociais, ela descreveu que o cão rosnou antes de morder, reagindo de maneira que fez parecer que ele percebeu que havia cometido um erro. Após receber atendimento médico, Natani se prepara para uma cirurgia de reconstrução facial enquanto lida com o trauma emocional resultante do ataque.

Técnica de enfermagem Natani Santos após ataque

Tiago, preocupado com a segurança de seu filho de oito anos diante do potencial risco de novos ataques, optou por levar o cão para uma avaliação na Secretaria do Bem-Estar Animal. Após a avaliação, que incluiu análises de veterinários e adestradores, o animal foi considerado inapto para retornar à convivência familiar. Assim, a decisão pela eutanásia foi tomada.

Justificativas do esposo

Em um vídeo, Tiago se manifestou sobre sua decisão, afirmando: “Se teve alguém que deu um fim nesse cachorro, fui eu, não foi ela. Ela nem sabia disso. Meu objetivo era proteger a minha esposa e meu filho.” Ele questionou como a situação teria sido vista se o ataque fosse contra seu filho, levantando um ponto crucial sobre a segurança familiar.

A posição de Natani sobre o incidente

Apesar do sofrimento físico e emocional causado pelo ataque, Natani expressou, em publicações online, que não desejava a morte do cão. “Não quero que se desfaçam de seus animais por causa do que aconteceu comigo. Só digo para procurarem um adestrador”, disse ela. Sua postura demonstra uma compreensão compassiva em meio à tragédia, refletindo sobre a responsabilidade de cuidar e treinar os animais de estimação.

A decisão de Tiago gerou controvérsia e protestos, com várias ONGs manifestando interesse em acolher o cachorro, mas, segundo ele, a eutanásia já havia sido realizada antes mesmo de poder considerar outras opções.

Repercussão do caso nas redes sociais

O caso ganhou uma ampla cobertura nas mídias sociais, elicitaram um diálogo intenso sobre a segurança animal e as responsabilidades dos tutores. Muitos usuários das redes manifestaram solidariedade a Natani, enquanto outros criticaram a forma como Tiago lidou com a situação, sugerindo que uma abordagem mais educada e informada poderia ter prevenido o desfecho trágico.

Natani Santos mostrando os ferimentos

A resposta das autoridades e próximos passos

A reportagem tentou entrar em contato com a Secretaria do Bem-Estar Animal de Ji-Paraná para obter mais informações sobre os protocolos em casos semelhantes, mas até o momento não obteve resposta. A falta de clareza sobre como as situações de ataque são geridas levanta questões sobre a necessidade de políticas públicas mais eficazes que assegurem o bem-estar tanto dos animais quanto das pessoas.

Enquanto Natani se recupera, seu caso serve como um lembrete da importância da educação sobre cuidados com animais e a necessidade de monitoramento adequado do comportamento de cães potencialmente agressivos. O que aconteceu em Ji-Paraná pode ser uma oportunidade para que outras famílias reflitam sobre a segurança e o treinamento de seus animais de estimação, evitando assim tragédias semelhantes no futuro.

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