Brasil, 14 de maio de 2025
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Operação Muralha combate crimes em Salvador e resulta em prisões

Nove detidos e um morto marcam a Operação Muralha contra grupo criminoso em Salvador.

A “Operação Muralha”, realizada na quarta-feira (14), desferiu um golpe significativo contra atividades criminosas em Salvador. Com a cumprimentos de mandados judiciais em quatro bairros da capital baiana e no Presídio Federal de Porto Velho, em Rondônia, a ação resultou na prisão de nove indivíduos, além da morte de um suspeito.

Alvos da operação e contexto criminal

Segundo informações da Polícia Civil, a operação focou em suspeitos envolvidos em ações violentas, incluindo incêndios de veículos, tráfico de drogas, pichações e vandalismo. Os bairros de Lobato, Pirajá, Rio Sena e Nordeste de Amaralina foram os epicentros das ações. Um dos principais alvos era Josevaldo Bandeira, conhecido como “Val Bandeira”, que estava encarcerado em Rondônia acumulando uma extensa ficha criminal por tráfico e homicídios.

A trajetória criminosa de Val Bandeira

Val Bandeira, que já possui um histórico criminal que data de 2003, foi inicialmente preso pelo tráfico de drogas e associação ao tráfico. Com condenações que totalizam 13 anos e 10 meses, ele também é suspeito de ter orquestrado um duplo homicídio em 2013, relacionado a uma operação de drogas mal-sucedida. Após ser libertado em junho de 2018, Val Bandeira viu sua liberdade condicional interrompida em 2019, quando foi detido novamente por documentos falsos.

Confronto e apreensões na operação

Durante a execução da operação, Nelson Luiz Nascimento, conhecido como “Pitico”, faleceu em um confronto armado com as autoridades no bairro do Rio Sena. O episódio ocorreu enquanto a força-tarefa realizava uma abordagem para a captura de integrantes do grupo criminoso.

Conforme informações fornecidas pela Polícia Civil, a ação também levou à apreensão de uma significativa quantidade de armamentos e materiais associados ao crime. Entre os itens confiscados, estavam três armas de fogo, munições de vários calibres, uma faca, roupas camufladas, radiocomunicadores e porções de drogas.

A resposta da polícia ao crime organizado

A “Operação Muralha” reflete um esforço contínuo das autoridades para desmantelar estruturas de crime organizado em Salvador. A ação visa não só a prisão de indivíduos diretamente envolvidos em atividades ilícitas, mas também a desarticulação de redes que fomentam a violência na região. Especialistas abordam a necessidade de ações integradas, que contemplem não apenas a repressão policial, mas também políticas sociais que ajudem a combater as causas dessa criminalidade.

O papel da comunidade e apoio institucional

Com a realização de operações como a Muralha, a participação da comunidade se torna um ponto crucial no combate à criminalidade. A troca de informações entre a população e a polícia é essencial para a desarticulação de facções criminosas. Além disso, o suporte de programas governamentais voltados para o social pode ajudar a oferecer alternativas à juventude, afastando-a do envolvimento com o crime.

O horizonte de segurança em Salvador

A luta contra o crime em Salvador é um desafio constante, e ações como a “Operação Muralha” são fundamentais para a promoção de um ambiente mais seguro para os cidadãos. Enquanto a polícia se empenha na captura e responsabilização dos infratores, a sociedade brasileira esperançosa por um futuro sem violência continua a clamar por justiça e segurança.

A operação é um lembrete da importância do engajamento social e institucional na construção de um estado mais seguro, reforçando que o combate ao crime deve ser uma tarefa compartilhada entre o governo e os cidadãos.

Para mais detalhes sobre essa e outras operações policiais, acompanhe as atualizações no g1 Bahia.

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