Brasil, 13 de maio de 2025
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Morte de traficante do TCP marca operação da Polícia Militar no Rio

Uma operação resultou na morte de Thiago Folly, conhecido como TH, um dos traficantes mais procurados do Rio de Janeiro.

Na madrugada desta terça-feira (13/5), uma ação da Polícia Militar no Complexo da Maré, na zona norte do Rio de Janeiro, resultou na morte de Thiago da Silva Folly, conhecido como TH. Ele era considerado um dos chefões do Terceiro Comando Puro (TCP) e estava entre os traficantes mais procurados da cidade.

A operação e seus desdobramentos

Durante a operação, um intenso tiroteio ocorreu, resultando na interdição de importantes vias da cidade, como as Linhas Amarela e Vermelha, além da Avenida Brasil. Por meio de suas redes sociais, a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ) informou que o trânsito nos locais foi liberado, embora algumas vias ainda estejam congestionadas.

Tiroteio intenso e a resposta da polícia

Thiago Folly foi localizado por agentes do Batalhão de Operações Especiais (Bope) em um “bunker” no Morro do Timbau. A polícia informou que ele estava diretamente envolvido na morte de policiais e tinha um longo histórico criminal, sendo considerado um narcoterrorista. O criminoso foi monitorado por aproximadamente oito meses antes da operação final.

A troca de tiros, que teve início por volta das 3h, foi descrita como intensa pelos moradores da região. Além de TH, outros dois homens, Diogo Santos, de 27 anos, e Valfrido Rodrigues, de 41 anos, foram feridos e socorridos pelo Corpo de Bombeiros. Até o momento, não há informações detalhadas sobre o estado de saúde dos feridos.

Durante o confronto, traficantes também atearam fogo em barricadas nos acessos ao Complexo da Maré, causando ainda mais caos e dificultando a atuação das forças de segurança na área.

Repercussão da operação

A morte de Thiago da Silva Folly marca um importante desdobramento no combate ao tráfico de drogas no Rio de Janeiro, onde a presença de organizações criminosas tem gerado preocupações constantes sobre a segurança pública. Analistas em segurança consideram que essa operação pode ter implicações significativas na dinâmica do tráfico de drogas na região, uma vez que o TCP é uma das facções mais poderosas do estado.

As autoridades, por sua vez, reiteram o compromisso em intensificar as ações de segurança nas comunidades onde o tráfico de drogas é predominante. O clima de tensão e insegurança ainda persiste na região, e a polícia segue patrulhando para evitar novos confrontos.

A ação da Polícia Militar foi amplamente divulgada e acompanhada nas redes sociais, levantando debates sobre a eficácia das operações de segurança nas comunidades cariocas e os riscos associados a confrontos armados entre forças policiais e traficantes.

Reflexões sobre a estratégia de combate ao tráfico

Enquanto o governo discute novas estratégias para combater a criminalidade, muitos moradores do Complexo da Maré expressam suas preocupações quanto à violência e à incessante luta entre traficantes e policiais. Existe um clamor por soluções que não envolvam apenas operações policiais, mas também políticas sociais que tratem as causas raízes do tráfico de drogas na comunidade.

A morte de TH poderá ser um fator crítico na dinâmica do tráfico no Rio, mas a resolução do problema do narcotráfico no estado é complexa e requer esforços amplos que vão além da força bruta. A segurança pública deve estar acompanhada de ações sociais que ofereçam alternativas aos jovens nas comunidades afetadas, para que a violência não se perpetue.

O Complexo da Maré, assim como outras favelas do Rio, continua sendo um microcosmo de desafios sociais e de segurança que exigem atenção urgente e soluções eficazes por parte do governo e da sociedade civil.

A situação permanece em alerta, com a população ansiosa por um futuro mais seguro.

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