Brasil, 12 de maio de 2025
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Trump anuncia redução de tarifas e reaproximação comercial com a China

O acordo entre EUA e China pode representar um novo capítulo na guerra comercial, com reduções de tarifas e novas negociações.

Na última segunda-feira, durante uma coletiva de imprensa na Casa Branca, o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou uma reaproximação comercial com a China, afirmando ter conseguido um “reset completo” nas relações comerciais entre os dois países. Essa nova fase parece ser uma tentativa de amenizar as tensões geradas durante a guerra comercial que se intensificou nos últimos anos, especialmente sob sua administração.

O acordo e suas implicações

O acordo, que surge após negociações na Suíça entre representantes dos EUA e uma delegação chinesa, prevê a redução das tarifas de 145% impostas pelos EUA sobre a maioria das importações chinesas para 30%, com um prazo determinado até 14 de maio. Em contrapartida, as tarifas chinesas de 125% sobre produtos americanos serão diminuídas para 10%. Essa mudança representa uma histórica diminuição nas barreiras comerciais, um passo que poderá revitalizar o comércio entre as duas potências.

Desenvolvimentos positivos para o mercado

A notícia do acordo movimentou os mercados financeiros, com índices como o S&P 500 em Wall Street subindo 2,5%. A expectativa de que as tarifas seriam suspensas trouxe alívio a investidores e empresários preocupados com os efeitos adversos da guerra comercial, que, segundo análises, poderiam levar à recessão econômica global.

O impacto nas relações bilaterais

Trump destacou que a China se comprometeu a “suspender e remover todas as suas barreiras não monetárias”, o que, segundo ele, será benéfico tanto para os EUA quanto para a China. Além disso, o ex-presidente se reuniu com Tim Cook, CEO da Apple, que anunciou um aumento nos investimentos da empresa nos EUA, sugerindo um otimismo renovado na relação comercial.

A reabertura do diálogo entre os países também é vista como uma resposta à recente queda no comércio bilaterial, que gerou inquietações entre economistas sobre as consequências do prolongamento da guerra tarifária. Aspectos como a alta nos preços e a diminuição da oferta de produtos foram temas recorrentes nas discussões sobre os possíveis efeitos das tarifas elevadas.

Nova fase de negociações

Esse acordo tarifário de três meses fornece um espaço para que EUA e China possam discutir um pacto comercial mais abrangente. Contudo, as reduções não se estendem às tarifas setoriais impostas a outros parceiros comerciais dos EUA e nem tocam as tarifas já impostas durante o primeiro mandato de Trump. Essa especificidade levanta questionamentos sobre a real possibilidade de um acordo sustentável no longo prazo.

Reações do mercado e preocupações

Embora as reações inicialmente tenham sido positivas, analistas alertam que é necessário cautela quanto ao otimismo desenfreado. A experiência passada mostrou que as negociações entre os dois países podem prolongar-se por anos e, muitas vezes, sem chegar a um consenso satisfatório. As incertezas permanecem sobre a efetividade do acordo e como isso impactará as economias local e global a médio e longo prazo.

Com um ambiente de negócios marcado pela volatilidade e incerteza, a comunidade empresarial observa atentamente esses desdobramentos, com esperança de que um clima mais amistoso entre os dois países possa resultar em uma troca comercial mais fluida e previsível, beneficiando, assim, ambos os lados.

Para mais informações sobre a evolução da guerra comercial e detalhes sobre o novo acordo, acesse as matérias destacadas no início do artigo.

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