Brasil, 12 de maio de 2025
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Michel Temer comenta sobre a queda de popularidade de Lula

Ex-presidente acredita que Lula deve repensar sua candidatura diante da baixa popularidade e propõe união entre governadores da direita.

O ex-presidente Michel Temer (MDB) fez declarações impactantes sobre a política brasileira atual durante uma entrevista no programa Canal Livre, da Band, neste domingo. Para Temer, a queda na popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve fazê-lo refletir sobre a possibilidade de uma nova candidatura à presidência em 2026.

A queda de popularidade de Lula

Durante a entrevista, Temer observou que Lula não tem se engajado tanto quanto costumava em diálogo com o Congresso Nacional, algo que foi uma marca de seus dois primeiros mandatos. “Eu acho que o presidente Lula não tem feito uma coisa que ele fazia muito nos dois primeiros mandatos. Ele dialogava muito com o Congresso Nacional. Segundo ponto, caiu a popularidade dele, sem dúvida alguma”, ressaltou Temer.

Essa avaliação vem à tona em um momento em que Lula enfrenta desafios significativos, com índices de aprovação em baixa. Isso levanta questões sobre se o presidente considerará uma nova disputa pela presidência, já que ele já ocupou o cargo por três mandatos anteriores. “O que penso fará com que ele medite duas ou três ou dez vezes para ser candidato à Presidência pela quarta vez”, afirmou o ex-mandatário.

Possíveis candidatos da direita

Temer também abordou a política da direita brasileira e a necessidade de uma candidatura unificada para as próximas eleições. Ele mencionou estar em contato com vários governadores que estão se mostrando dispostos a se candidatar à presidência. Entre eles, estão Tarcísio de Freitas (Republicanos) de São Paulo, Ronaldo Caiado (União) de Goiás, Romeu Zema (Novo) de Minas Gerais, e Eduardo Leite (PSD) do Rio Grande do Sul.

“Eu vejo que, nas conversas que eu tive com alguns governadores, eles estão muito dispostos a uma coisa dessa natureza. Se saírem cinco candidatos deste lado e um único candidato do outro lado, é claro que o candidato do outro lado vai ter uma vantagem extraordinária”, destacou Temer, enfatizando a importância da união entre aqueles que se opõem a Lula.

Reação à fala de Temer

Entretanto, as declarações de Temer não foram bem recebidas por todos. Lideranças bolsonaristas manifestaram descontentamento, especialmente a falta de menção ao ex-presidente Jair Bolsonaro, que atualmente está inelegível, e à sua possível substituta, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

O pastor Silas Malafaia, um dos aliados de Bolsonaro, criticou Temer em suas redes sociais, questionando a omissão do nome de Michelle. “Se existe uma articulação para um candidato da direita, caso o vergonhoso impedimento de Bolsonaro persista, o senhor esqueceu do nome mais bem avaliado nas pesquisas: Michelle. Ela reúne os votos dos bolsonaristas, direita, mulheres e evangélicos”, escreveu Malafaia, expressando sua frustração com o ex-presidente.

O cenário político para 2026

O cenário para as próximas eleições presidenciais em 2026 está se configurando de maneira complexa. A queda na popularidade de Lula, as articulações da direita em busca de uma candidatura única e as divisões internas entre os aliados de Bolsonaro apontam para um panorama instável e cheio de incertezas.

Enquanto isso, as palavras de Michel Temer servem como um alerta para Lula, que, ao que tudo indica, terá que reconsiderar sua estratégia política nos próximos anos. A política brasileira está em constante transformação, e as movimentações dos líderes políticos poderão influenciar decisivamente o futuro do país.

A expectativa é que esses debates e articulações se intensifiquem à medida que as eleições se aproximam, e a posição de cada um dos atores políticos será crucial para o desfecho dessa história. Assim, a política brasileira continua a evoluir, e as próximas decisões podem definir não apenas as eleições de 2026, mas o próprio rumo da democracia no Brasil.

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