Brasil, 12 de maio de 2025
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Haddad promete cumprir metas fiscais para crescimento econômico

Ministro da Fazenda reafirma compromisso com metas fiscais e projeções de crescimento econômico até 2026.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reafirmou nesta segunda-feira que fará de tudo para que o governo cumpra as metas estabelecidas no arcabouço fiscal. Ele ressaltou a importância de um esforço contínuo para acomodar as variáveis econômicas e atingir um crescimento médio de 3% ao ano até o final do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2026. A declaração foi dada em uma entrevista ao UOL onde Haddad foi questionado sobre novos ajustes fiscais.

Compromisso com as metas fiscais

Durante a entrevista, Haddad enfatizou sua determinação em assegurar que o Brasil consiga alcançar as metas fiscais previamente definidas. “Eu vou fazer tudo que for necessário para cumprir as metas estabelecidas pelo governo”, disse o ministro, afirmando que as condições econômicas devem se acomodar em níveis que favoreçam o crescimento sustentável do país.

A taxa de juros e o crescimento econômico

Ao abordar a situação econômica atual, Haddad destacou a taxa básica de juros praticada no Brasil. Ele considerou o atual patamar de 14,75% ao ano como “altíssimo”, o que impacta diretamente a dinâmica econômica. Apesar dos altos juros, o ministro acredita que o Brasil pode atingir uma taxa de crescimento de cerca de 2,5% este ano. “Eu penso que esse ano, mesmo com juro alto, vamos crescer em torno de 2,5%”, previu.

Projeções de crescimento até 2026

Além das preocupações com a taxa de juros, Haddad expressou otimismo em relação ao crescimento econômico ao longo do mandato de Lula. Ele acredita que, somando ganhos econômicos dos anos seguintes, será viável concluir o mandato com uma taxa média de crescimento de 3%. “O que domesticamente precisa ser feito é cumprir as metas fiscais e o trabalho do Banco Central. Você não vai corrigir a inflação por outro caminho”, acrescentou.

A inflação como preocupação central

A inflação continua sendo uma preocupação central para o governo, e Haddad reiterou que sua resolução está atrelada ao cumprimento rigoroso das metas fiscais. Segundo o ministro, o Banco Central desempenha um papel fundamental na contenção da alta dos preços. “A inflação só pode ser resolvida por meio do cumprimento das metas fiscais pelo governo”, destacou Haddad.

A importância da responsabilidade fiscal

Haddad salientou que a responsabilidade fiscal é uma condição indispensável para assegurar a estabilidade econômica do país. Ele destaca que sem o rigor fiscal e a atuação do Banco Central, o enfrentamento da inflação se torna um desafio ainda maior. “Não existe outro caminho do ponto de vista macroeconômico”, enfatizou o ministro, reforçando a necessidade de um compromisso sério das instituições governamentais com as diretrizes estabelecidas para o equilíbrio das contas.

Reflexões finais

Conforme o Brasil enfrenta tempos de incerteza econômica, a determinação do ministro da Fazenda pode ser um indicativo de uma abordagem proativa para lidar com os desafios atuais. A expectativa de crescimento sustentado e a ênfase nas metas fiscais são passos necessários para que o país possa se recuperar e prosperar nos próximos anos.

O compromisso de Haddad com as metas fiscais é um sinal da intenção do governo em não apenas estabilizar a economia, mas também fomentar um ambiente propício para a geração de empregos e o bem-estar da população brasileira. O acompanhamento rigoroso de sua implementação será vital para avaliar a eficácia dessas medidas e seu impacto em longo prazo.

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