Brasil, 10 de maio de 2025
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Groovibe’s: a resistência da música periférica no Brasil

Descubra como a banda Groovibe’s transforma a cena musical e inspira jovens talentos na periferia.

A música tem o poder de transformar vidas, e essa é a missão da banda Groovibe’s. Formada por cinco artistas que representam a luta e a cultura da periferia, o grupo busca levar boas mensagens através do samba-rock, soul, MPB e black music. Cada nota, cada letra, se conecta com as experiências do cotidiano de quem vive em comunidades muitas vezes marginalizadas. Este é apenas o começo da história de como a Groovibe’s se tornou um símbolo de resistência e esperança na cena musical brasileira.

A origem da banda Groovibe’s

A trajetória da Groovibe’s começou de forma inusitada. O baixista Amilton Félix teve a ideia de convidar Paulo Sousa e Guth para tocar um repertório de samba-rock em um evento de uma loja de instrumentos musicais. Embora o público fosse majoritariamente do rock, a energia e a receptividade foram tamanho que eles se perguntaram: “Por que não seguir com esse projeto?” Assim, em 2012, a banda ganhou vida e começou a construir sua identidade musical.

O nome Groovibe’s surge da junção de duas palavras: Groove, que representa ritmo e levada, e Vibes, que remete a vibrações e estados de espírito. Essa combinação reflete o que a banda entrega ao seu público: música que pulsa, vibra e toca fundo na alma. Desde então, a formação se consolidou, incluindo Henrique Lima e Rodrigo Gomes, também conhecido como Formiga Percutera. Juntos, eles representam o talento e a criatividade das áreas periféricas de São Paulo e Guarulhos.

Desafios enfrentados pela banda

A resistência se faz presente não apenas na música, mas também nas dificuldades enfrentadas diariamente. O cenário musical independente no Brasil traz uma série de desafios, como a falta de espaço para estilos menos comerciais, cachês baixos e a luta constante por reconhecimento. Apesar disso, a Groovibe’s não desiste. Para os membros da banda, a crença no poder da música e no valor da cultura da periferia é maior do que qualquer obstáculo.

Os integrantes da Groovibe’s acreditam que a música, tal como o esporte, pode salvar vidas. Com a experiência de quem cresceu em comunidades onde a cultura é escassa, eles buscam mostrar que a arte pode ser um veículo de transformação social. “A falta de incentivo é real, mas nós pensamos na nossa música como um espaço de resistência”, afirmam. Para eles, vencer as burocracias para conseguir recursos e apoios é apenas mais uma parte da luta que carregam consigo.

Uma mensagem aos jovens talentos

Com a experiência adquirida ao longo dos anos, a banda deixa uma mensagem clara para os jovens que sonham em seguir a carreira musical: “A música é linda, mas exige mais do que talento: exige disciplina, estudo, resiliência e amor. É uma profissão marginalizada no Brasil, mas pode te levar a lugares mágicos. Acredite, lute, insista. Vale a pena.” Os músicos da Groovibe’s se tornam, assim, mentores e exemplos para uma nova geração de artistas que buscam seu espaço no mercado.

A formação atual da banda inclui: Amilton Félix, 43 anos, baixista e produtor musical; Paulo Sousa, 41 anos, guitarrista e arranjador; Guth, 38 anos, cantor e coach vocal; Henrique Lima, 37 anos, tecladista; e Rodrigo Gomes, 39 anos, baterista e operador de empilhadeira. Cada um traz para a banda um pouco de suas histórias e vivências, contribuindo para o som único que a Groovibe’s apresenta ao público.

O futuro da Groovibe’s

Os sonhos da banda são grandes. Já se sentem realizados por viverem da música, mas almejam o reconhecimento nacional e até mesmo internacional. Sonham em mostrar ao mundo a potência da música periférica, que é rica em originalidade, identidade e amor. A banda está disposta a levar sua mensagem além das fronteiras, representando a verdadeira essência da cultura brasileira. Nos almoços de domingo e nos churrascos em família, a Groovibe’s se faz presente, mostrando que a música é um elemento essencial da vida.

Em um cenário onde faltam tantas coisas, a arte surge como uma válvula de escape, um lugar para sonhar e transformar a realidade. E assim, a Groovibe’s continua seu caminho, deixando sua marca por onde passa. É um grito que transforma o silêncio em poder e esperança, um lembrete de que a resistência cultural é forte, vibrante e está muito viva nas periferias do Brasil.

Valeuuuuu, Groovibe’s! O futuro é promissor e a música só tem a ganhar com a força dessa resistência. Que a sua sonoridade continue tocando corações e inspirando muitos outros a acreditarem em seus sonhos.

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