Brasil, 9 de maio de 2025
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Haddad garante à Moody’s cumprimento da meta fiscal em 2025

Ministro da Fazenda assegura que o Brasil atingirá a meta fiscal pelo segundo ano consecutivo, destacando reformas estruturais em andamento.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, revelou em reunião com representantes da agência de classificação de risco Moody’s que o Brasil atingirá, pelo segundo ano consecutivo, a meta fiscal em 2025. Durante o encontro, realizado nesta quinta-feira, Haddad enfatizou que a capacidade do país de cumprir essa meta reafirma a confiança nos planos fiscais da administração.

Expectativas positivas para a economia brasileira

De acordo com Haddad, a reunião teve como objetivo principal apresentar um cenário otimista para as finanças do Brasil. “Essas reuniões são preparatórias. Apresentei o cenário que entendo que vai se realizar, com o cumprimento da meta pelo segundo ano consecutivo. Dei o plano de voo do que está acontecendo e sugeri a eles que não tem mudança de fato em relação aos objetivos da política fiscal”, afirmou o ministro.

O representante da Fazenda destacou que os representantes da Moody’s demonstraram surpresa com o resultado fiscal de 2024 e mostraram interesse nas reformas que estão sendo implementadas no país. Essa conversa faz parte de uma série de reuniões que antecedem a divulgação do novo relatório de classificação de risco da economia brasileira, previsto para os próximos meses.

Reformas estruturais em foco

No encontro, Haddad também reforçou que a meta fiscal está fundamentada no arcabouço fiscal estabelecido e que as medidas estruturais em andamento são essenciais para a consolidação da trajetória fiscal do país. Entre as reformas em destaque estão a reforma tributária, a transição ecológica e os marcos regulatórios que visam adequar o Brasil às exigências de um cenário econômico global. “A meta fiscal será cumprida pelo segundo ano consecutivo na forma do arcabouço fiscal”, complementou.

Embora o encontro tenha sido focado em questões fiscais, Haddad mencionou que outros temas, como a política monetária e o INSS, não foram discutidos. O objetivo era concentrar a conversa nas mudanças urgentes e estruturais necessárias para garantir a saúde fiscal do país.

Atração de investimentos em data centers

Outro ponto abordado por Haddad foi o projeto que o governo está elaborando para atrair investimentos em data centers. O ministro explicou que essa iniciativa representa uma antecipação aos efeitos da reforma tributária e foi considerada uma prioridade pelo governo, tanto sob a ótica econômica quanto pela segurança nacional. “Hoje, 60% dos dados brasileiros são processados fora do Brasil. Então, até por uma questão de segurança, mas não só, nós temos que trazer esses serviços para dentro do país. Nós precisamos atrair os processadores para cá”, disse.

Haddad sugere que o Brasil deve ter uma política clara de atração de investimentos nesse setor, considerando que a infraestrutura digital é fundamental para o desenvolvimento do país. A proposta para a construção de data centers está sendo elaborada em conjunto com os ministérios da Fazenda, Indústria e Comércio (MDIC) e de Minas e Energia (MME). O foco é estimular investimentos que possam levar a uma maior autonomia e segurança na gestão de dados.

Olhando para o futuro

O ministro da Fazenda encerrou a reunião destacando a importância de continuar dialogando com instituições financeiras internacionais e representantes de agências de classificação, como a Moody’s, para fortalecer a imagem do Brasil no exterior. O cumprimento da meta fiscal, aliado às reformas estruturais, poderá atrair mais investimentos estrangeiros e proporcionar um ambiente econômico mais estável para os brasileiros.

Com uma estratégia bem planejada e focada na sustentabilidade fiscal, Haddad acredita que o país está no caminho certo para enfrentar os desafios econômicos à frente e garantir um futuro mais próspero para todos. A confiança do governo e das instituições financeiras é crucial nesse processo, e as ações em curso visam recuperar a credibilidade do Brasil no cenário econômico global.

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