Brasil, 9 de maio de 2025
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Dólar sobe e se aproxima de R$ 5,75 após decisões dos bancos centrais

A moeda norte-americana manteve tendência de alta, enquanto a bolsa brasileira se estabilizou mesmo após incertezas econômicas.

No dia em que o mercado aguardava novidades sobre as decisões de juros tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos, o dólar comercial voltou a subir e se aproximou da marca de R$ 5,75. Após um fechamento estável na bolsa, a atenção dos investidores esteve voltada para as medidas anunciadas pelo Federal Reserve e pelo Copom.

Alta do dólar e influência do Federal Reserve

O dólar comercial encerrou a quarta-feira (7) cotado a R$ 5,746, marcando uma alta de R$ 0,036, ou seja, 0,62% em relação ao dia anterior. A moeda iniciou a jornada em baixa, mas rapidamente reverteu a tendência após a abertura dos mercados norte-americanos. Por volta das 16h30, a cotação alcançou seu pico do dia a R$ 5,76, o que representa uma elevação de 1,56% em apenas três dias. Apesar dessa alta recente, a moeda norte-americana tem uma desvalorização acumulada de 7,03% em 2025.

A bolsa de valores mantém estabilidade

Enquanto o dólar mostrava flutuações notáveis, o índice Ibovespa, da B3, teve mais um dia de estabilidade. O índice fechou o dia aos 133.397 pontos, com uma leve queda de 0,09%. Durante a manhã, chegou a registrar uma diminuição de 0,44%, mas ao longo da tarde apresentou um comportamento mais volátil, alternando entre altas e baixas. No final das contas, a Bolsa fechou praticamente no mesmo patamar do dia anterior, 6 de setembro.

Expectativas em torno do Copom

A expectativa dos investidores quanto à decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil era grande, especialmente porque o anúncio ia ocorrer após o fechamento do mercado. Assim, os movimentos da bolsa e do dólar estiveram em grande parte influenciados pelas informações que vinham dos Estados Unidos. O Federal Reserve manteve a taxa de juros entre 4,25% e 4,50% ao ano, conforme o esperado, ignorando os apelos do presidente Donald Trump para que houvesse uma redução.

Comentários de Jerome Powell sobre a economia

Após a reunião do Federal Reserve, Jerome Powell, presidente do órgão, concedeu uma coletiva de imprensa onde abordou as incertezas que ainda permeiam a economia americana. Powell argumentou que as circunstâncias atuais não permitem uma mudança nas taxas de juros. Além disso, mencionou que o aumento de tarifas proposto pelo governo Trump poderia provocar um cenário de inflação crescente e aumento da taxa de desemprego simultaneamente. Esse contexto econômico global ajudou a potenciar a tendência de alta do dólar.

A evolução do mercado financeiro volta a ser um sinal de alerta para os investidores, indicando a necessidade de acompanhar de perto as decisões políticas e monetárias que influenciam a economia. Com o cenário incerto e a tensão nas relações comerciais, tanto o dólar quanto a bolsa devem continuar a refletir as mudanças no ambiente econômico.

O impacto das decisões dos bancos centrais, somados às declarações de líderes mundiais, mostram que a economia é um fenômeno interligado, e os efeitos podem ser sentidos em diferentes mercados ao redor do mundo. Para os próximos dias, a expectativa é de que o assunto continue atraindo a atenção dos analistas e investidores, à medida que novas informações começam a emergir.

* Com informações da Reuters

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