Brasil, 9 de maio de 2025
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Brasil alcança 3ª posição no ranking de juros reais do mundo

Brasil sobe no ranking global de juros reais após nova alta da Selic e alcança a terceira posição, refletindo um cenário econômico instável.

O Brasil subiu uma posição no ranking mundial de juros reais, alcançando a terceira posição, após o anúncio da nova alta da taxa Selic nesta quarta-feira (7). Com o aumento de 0,50 ponto percentual, a Selic passou a 14,75% ao ano, conforme divulgado pelo Comitê de Política Monetária (Copom). O levantamento realizado pela plataforma MoneYou aponta que os juros reais do Brasil ficaram em 8,65%.

Entenda a alta da Selic e seus impactos

A taxa Selic, que é a taxa básica de juros da economia brasileira, tem um papel fundamental na formação da economia do país. A primeira colocação do ranking de juros reais continua com a Turquia, que registrou uma taxa de 10,47%, seguida pela Rússia com 9,17%. Essa alta na Selic tem gerado debates sobre suas implicações para a economia brasileira, principalmente no que diz respeito ao crescimento e à inflação.

O Banco Central justifica a elevação da Selic como uma medida para controlar a inflação, que permanece uma preocupação constante no cenário econômico. De acordo com o Copom, a decisão reflete um contexto de incertezas inflacionárias, especialmente com questões fiscais que criam tensões locais e a alta dos preços de alimentos, que permanece relevante a curto prazo.

Comparativo com outros países

Ao considerar a taxa de juros nominal, o Brasil mantém a quarta posição no ranking global. Confira os dados das principais economias:

  • Turquia: 46%
  • Argentina: 29%
  • Rússia: 21%
  • Brasil: 14,75%
  • Colômbia: 9,25%
  • México: 9%
  • África do Sul: 7,5%
  • Hungria: 6,5%
  • Índia: 6%
  • Indonésia: 5,75%
  • Polônia: 5,75%
  • Filipinas: 5,5%
  • Chile: 5%
  • Hong Kong: 4,75%
  • Estados Unidos: 4,5%
  • Israel: 4,5%
  • Reino Unido: 4,25%
  • Austrália: 4,1%
  • República Tcheca: 3,75%
  • Nova Zelândia: 3,5%
  • China: 3,1%
  • Malásia: 3%
  • Canadá: 2,75%
  • Coreia do Sul: 2,75%
  • Alemanha: 2,4%
  • Austria: 2,4%
  • Espanha: 2,4%
  • Grécia: 2,4%
  • Holanda: 2,4%
  • Portugal: 2,4%
  • Bélgica: 2,4%
  • França: 2,4%
  • Itália: 2,4%
  • Cingapura: 2,27%
  • Suécia: 2,25%
  • Taiwan: 2%
  • Dinamarca: 1,85%
  • Tailândia: 1,75%
  • Japão: 0,5%
  • Suíça: 0,25%

O impacto da elevação da Selic na economia brasileira

A alta na taxa Selic, que atinge seu maior patamar em quase 20 anos, é um ponto importante na política econômica adotada pelo governo. A última vez que a Selic esteve em 14,75% foi em 2006, durante o primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Desde então, o Brasil tem enfrentado um cenário de flutuação econômica e incertezas políticas, o que levanta preocupações entre economistas e investidores.

Além disso, o aumento contínuo da Selic também é uma resposta à desvalorização do real e à pressão inflacionária externamente provocada. Apesar de a medida buscar controlar a inflação, ela pode ter um efeito adverso sobre o crescimento econômico, pois torna o crédito mais caro e menos acessível a consumidores e empresas.

Conclusão

Com a recente elevação da Selic e a confirmação do Brasil como o terceiro maior em juros reais do mundo, o impacto sobre a economia nacional será acompanhando de perto. A combinação de inflação, taxa de juros e a situação fiscal do país criam um ambiente de incerteza que requer atenção contínua por parte de economistas, governantes e cidadãos.

Para mais informações sobre a atualização da Selic e seu reflexo na economia, você pode acessar a [notícia completa aqui](https://g1.globo.com/economia/noticia/2025/05/07/brasil-sobe-para-3o-no-ranking-de-maiores-juros-reais-do-mundo-apos-nova-alta-da-selic-veja-lista.ghtml).

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