Os ataques contra Houthis no Iêmen, realizados pelos Estados Unidos, resultaram em pelo menos 31 mortos e mais de 100 feridos, de acordo com o Ministério da Saúde do governo rebelde, que controla parte do país desde 2015.

EUA e justificativa para o ataques contra Houthis no Iêmen
O presidente Donald Trump justificou a ofensiva como resposta às ações do grupo no Mar Vermelho, acusando os houthis de pirataria, violência e terrorismo. Os rebeldes, apoiados pelo Irã, têm realizado ataques contra navios militares e mercantis ocidentais, colocando em risco uma das principais rotas comerciais do mundo.
Trump fez um pronunciamento agressivo:
“Para todos os terroristas houthis: seu tempo acabou, e os ataques devem parar a partir de hoje. Do contrário, o inferno cairá sobre vocês como nada que vocês já tenham visto antes.”
O secretário de Defesa, Pete Hegseth, reforçou a postura americana ao declarar que a operação continuará até que os houthis cessem os ataques:
“Está voltando uma era de paz por meio da força. Essa campanha terminará quando os houthis disserem: ‘Vamos parar de disparar contra seus navios e seus drones’. Enquanto isso, será implacável.”
A Casa Branca afirmou que múltiplos líderes rebeldes foram mortos nos bombardeios, mas sem fornecer números exatos.
Resposta dos Houthis
O grupo houthis, que mantém uma aliança com o Hamas no conflito na Faixa de Gaza, prometeu retaliação contra os ataques dos EUA. Já o Irã classificou a operação como uma violação flagrante dos princípios fundamentais da ONU.
Enquanto isso, a Aeronáutica de Israel está em alerta máximo para possíveis disparos de mísseis e drones por parte dos houthis, aumentando as tensões na região, após EUA intensificam ataques contra Houthis no Iêmen.