Brasil, 12 de março de 2025
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Reconhecimento facial auxilia a Polícia Militar do Rio em 500 prisões

O sistema de reconhecimento facial já ajudou a prender 500 pessoas em operações durante o carnaval no Rio de Janeiro.
O sistema da Polícia Militar do RJ está interligado com 260 mil dispositivos, incluindo câmeras e alarmes. Foto: Divulgação / Diário do Povo

No último carnaval, a Polícia Militar do Rio de Janeiro alcançou um marco significativo: com o auxílio do sistema de reconhecimento facial implantado em dezembro de 2024, a corporação já efetuou 500 prisões. O reconhecimento facial auxilia a Polícia e a presença de tecnologia tem afetado a percepção da segurança por parte da população Este número foi registrado na terça-feira (4), próximo ao Sambódromo, onde policiais militares do 4° Batalhão, localizado em São Cristóvão, prenderam um homem que possuía um mandado de prisão expedido pela Justiça por crime de roubo.

O papel da tecnologia na segurança pública

A adoção da tecnologia de reconhecimento facial faz parte de um planejamento especial elaborado pela Secretaria de Estado de Polícia Militar para garantir a segurança durante as festividades de carnaval. Desde o início do evento, em 28 de fevereiro, o sistema identificou 12 pessoas com mandados de prisão em aberto, das quais cinco foram localizadas na região central do Rio de Janeiro.

Monitoração eficaz nas áreas de maior fluxo

O núcleo central da área tecnológica da Polícia Militar utiliza câmeras para monitorar a movimentação em diversas regiões, incluindo os desfiles das escolas de samba, blocos de rua, áreas turísticas, além de rodovias e estações de transporte coletivo. “O governo do estado tem investido muito em tecnologia para empregá-la na área de segurança. Hoje, não há um local de grande concentração de público que não esteja sendo monitorado”, declarou o secretário da Polícia Militar, coronel Marcelo de Menezes Nogueira.

Esse esforço visa não apenas a prevenção de crimes, mas também a resposta rápida em situações emergenciais, garantindo assim maior segurança para os cidadãos e turistas que se reúnem nas festividades.

Sistema interligado e reconhecimento facial auxilia a polícia

O sistema de videomonitoramento urbano da Polícia Militar está interligado a mais de 260 mil dispositivos, incluindo câmeras e alarmes, distribuídos em diversas vias públicas pelo estado do Rio de Janeiro. Uma parte significativa dessas câmeras é equipada com softwares de reconhecimento facial e de leitura de placas, posicionadas em locais estratégicos para maximizar a eficiência da vigilância.

Além das 260 mil câmeras, o sistema inclui 13 mil câmeras corporais portáteis utilizadas pelos policiais militares, além das câmeras instaladas em helicópteros e drones do Grupamento Aeromóvel (GAM), permitindo uma cobertura ainda mais ampla e detalhada das áreas urbanas.

Os desafios da vigilância tecnológica

Apesar dos avanços que a tecnologia traz, o uso de reconhecimento facial e a vigilância em massa não estão isentos de críticas. Organizações de direitos humanos frequentemente levantam preocupações relacionadas à privacidade e ao potencial de abusos de poder. É importante que o debate sobre segurança pública também inclua a consideração de direitos civis e a proteção da população.

Com a implementação desses sistemas, a expectativa é que a precisão nas operações policiais aumente, reduzindo o tempo de resposta e facilitando a identificação de indivíduos procurados pela Justiça. Contudo, o sucesso do sistema depende não apenas da tecnologia, mas também da formação e da ética dos profissionais envolvidos.

Impactos na percepção de segurança da população

A presença de tecnologia avançada no policiamento tem afetado a percepção da segurança por parte da população. Muitos cidadãos se sentem mais seguros com a certeza de que as autoridades estão utilizando ferramentas modernas para garantir a ordem pública. Os turistas, por sua vez, podem se sentir mais à vontade para desfrutar das festividades, sabendo que a segurança está sendo levada a sério.

A iniciativa em investir e implementar tecnologias inovadoras é um passo importante para aprimorar as práticas de segurança pública no Brasil. Entretanto, a transparência nas ações e a consideração dos direitos humanos devem sempre caminhar lado a lado com o avanço tecnológico. Assim, a Polícia Militar do Rio de Janeiro pode se tornar um modelo de segurança eficaz e responsável, equilibrando segurança e respeito aos direitos civis.

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