Brasil, 19 de abril de 2025
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Hamas divulga identidade de reféns mortos e entregues a Israel

O Hamas entregou os corpos de quatro reféns em troca de mais de 600 prisioneiros palestinos, encerrando a primeira fase da trégua.
Vans transportaram os corpos de reféns israelentes. Foto: BroadCast

Na madrugada desta quinta-feira (27), o Hamas entregou os corpos de quatro reféns que haviam sido capturados em um ataque contra o sul de Israel, ocorrido em 7 de outubro de 2023, o que deu início a um novo conflito na Faixa de Gaza. Essa entrega aconteceu como parte de um acordo onde mais de 600 prisioneiros palestinos foram libertados, encerrando os intercâmbios de reféns estabelecidos na primeira fase da trégua.

A identificação dos reféns

Embora o processo de identificação dos corpos esteja em andamento pelas autoridades israelenses, o Hamas já revelou a identidade dos quatro reféns devolvidos. Estes casos estão marcados por histórias trágicas e emocionantes. Vamos conhecer mais sobre cada um deles:

Ohad Yahalomi, 49 anos

Ohad Yahalomi era um franco-israelense que foi sequestrado em sua casa no kibutz Nir Oz. Na ocasião, ele e sua família tentaram se esconder em uma câmara segura, mas a porta não fechava. Para proteger sua família, Ohad se posicionou diante da porta com uma pistola. Ele acabou ferido durante a troca de tiros e foi raptado. Enquanto isso, sua esposa e filhos também tentavam escapar, mas somente a esposa e duas irmãs do filho Eitan conseguiram. A história de Ohad foi marcada por uma esperada confirmação de que ele estava vivo até o dia do anúncio de sua morte.

Tsachi Idan, 49 anos

Tsachi Idan presenciou o assassinato de sua filha Maayan, de 18 anos, durante o ataque. Protegendo sua família na câmara segura, ele foi sequestrado após o ataque que levou à morte de sua filha e se tornou ele mesmo uma vítima do conflito. A informação de seu sequestro foi amplamente divulgada e, assim como Yahalomi, as autoridades acreditavam que ele estava vivo até a confirmação da trágica realidade de seu destino.

Itzik Elgarat, 68 anos

Itzik Elgarat, um israelense-dinamarquês, foi ferido no ataque que levou ao seu sequestro. Ele teve um último contato com seu irmão, que tentou localizá-lo após a desconexão de seu telefone, apenas para descobrir que ele havia cruzado a fronteira para Gaza. Apesar das suposições de que ele estava vivo até hoje, o destino de Itzik agora está selado com o reembolso dos corpos.

Shlomo Mansour, 85 anos

Shlomo Mansour foi sequestrado em uma idade avançada, após décadas vivendo no kibutz de Kissufim. Com uma história de vida recheada de dedicação à sua família e à pequena comunidade agrícola que ajudou a fundar, ele é lembrado por sua habilidade e carinho com a jardinagem e como avô. Israel anunciou que Mansour faleceu no mesmo dia de seu sequestro, e seu corpo foi levado para a Faixa de Gaza.

A situação em Gaza e Israel permanece crítica, e as repercussões desse trágico ciclo de violência continuam a ressoar por toda a região.

A trégua, embora tenha proporcionado um hiato temporário na violência, é apenas um passo em um caminho complexo em busca de paz e estabilidade.

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