Brasil, 31 de dezembro de 2025
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Preços disparam em Copacabana durante o réveillon

Na véspera do Ano Novo, Copacabana se transforma em um dos cenários mais vibrantes do Brasil, atraindo milhões de turistas em busca de celebração e alegria. No entanto, essa festividade também traz à tona uma preocupação: o aumento considerável nos preços dos serviços e produtos oferecidos por ambulantes na famosa praia carioca. Na última quarta-feira (31), o g1 constatou uma significativa variação de preços, que pode deixar muitos visitantes surpresos.

Oscilações de preços nos produtos da praia

No calor do momento, o que era venta por preços acessíveis em dias comuns parece ter sofrido uma valorização acentuada. “Colega, tá R$ 35, mas pra você eu faço até a R$ 20”, foi a frase que escutou um repórter entre as barracas. As caipirinhas, uma das bebidas mais consumidas, apresentavam um preço que variava entre R$ 15 e R$ 35, dependendo da habilidade de negociação do cliente.

Além das bebidas, outros produtos também apresentaram preços inflacionados. Um guarda-sol próximo ao palco principal estava sendo alugado a R$ 100, enquanto a poucos metros a oferta era de R$ 60. Esse fenômeno não é uma surpresa para quem acompanha a alta demanda durante a alta temporada, mas muitos visitantes ainda se surpreendem com a discrepância de preços.

Uma simples cadeira de praia, que geralmente custa entre R$ 5 e R$ 10, subiu para R$ 30 em alguns pontos. E não parou por aí; um mate, que custava R$ 10 a R$ 15, chegou a ser vendido por R$ 25. Um vendedor de milho comentou que na baixa temporada os preços são mais acessíveis, mas com a praia lotada, é o momento de maximizar os lucros.

Expectativas e realidade

Apesar dos altos preços, a expectativa de lucro entre os ambulantes é elevada. João Pedro Vieira, um jovem que trabalha com vendas de milho, relatou que durante a alta temporada, ele pode arrecadar entre R$ 1.600 e R$ 2.000 em um único dia, um número impressionante para quem está acostumado a taxas menores durante o ano.

“Na baixa, faço cerca de R$ 700, mas em um dia como hoje, a expectativa é bem melhor”, contou o morador de Queimados, exclamando sobre o aumento natural dos preços na alta temporada. Segundo ele, a procura e a demanda elevam as vendas exponencialmente.

Turistas animados apesar dos preços altos

E mesmo com as flutuações de preços, o clima entre os turistas é de empolgação. Um grupo de mineiros “acampou” perto da grade do palco, planejando passar quase 24 horas no local. Nicolly Esthefani, uma das integrantes do grupo, compartilhou como a expectativa é alta. “A gente veio para curtir, com chuva ou sol!”

Embora alguns possam se perguntar se os vendedores cobram mais dos turistas estrangeiros, muitos ambulantes afirmaram que, apesar da valorização da moeda, tentam manter a honestidade nos preços, especialmente quando veem um turista interagindo de maneira amigável.

O que levar e como aproveitar a festa

Para quem planeja comparecer à festa, é importante não apenas estar preparado para os altos preços, mas também para a logística do evento. Muitas pessoas se baseiam em informações sobre onde se posicionar e o que levar para garantir uma experiência mais agradável. É essencial prestar atenção à previsão do tempo, visto que a combinação de festividade e chuva pode impactar bastante o evento.

Copacabana se prepara para a grande festa

Com a expectativa de receber cerca de 2,5 milhões de pessoas para a virada do ano, Copacabana se torna um verdadeiro caldeirão de emoções, além de ser um local onde os altos e baixos de preços são parte da experiência. O festival promete ser um espetáculo inesquecível, recheado de música, alegria e, claro, as negociações sempre presentes à beira da praia.

Por fim, é bom lembrar que, enquanto desfrutamos das celebrações, também devemos estar atentos aos preços e às oportunidades de negociar para garantir a melhor experiência possível no réveillon de Copacabana. Que venha 2025!

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